A Maldição do Tigre - Tigres #01



Autora: Collen Houck
Título original: Tiger's Curse
Tradução: Raquel Zampil
Série: Tigres
Editora: Arqueiro
Páginas: 352
Onde encontrar: AmazonBR | Saraiva


Sinopse: Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem. A maldição do tigre é o primeiro volume de uma saga fantástica e épica, que apresenta mitos hindus, lugares exóticos e personagens sedutores. Lançado originalmente como e-book, o livro de estreia de Colleen Houck ficou sete semanas no primeiro lugar da lista de mais vendidos da Amazon, entrando depois na do The New York Times. 

Concordando com todas as outras resenhas que li, Kelsey é uma personagem que me desagradou bastante. Quando você pensa que ela agirá como uma pessoas de 18 anos, BUM, ela não age como uma pessoa de 18 anos. Apesar disso, o livro é lindo e eu me apaixonei pela série.

Kelsey Hayes, órfã de 17 anos, precisa de um emprego temporário para custear a faculdade, por isso aceita logo de cara um trabalho no circo, ajudando com os animais, dentre esses, um tigre. Com a permissão de seus tutores, Kelsey passará duas semanas vivendo no picadeiro. Duas semanas que mudarão toda a sua vida.
"À frente, o futuro se delineava: a faculdade, uma variedade de empregos de verão para custear os estudos e a alta probabilidade de uma vida solitária." Kelsey, p. 15

A arte de Ler - Émile Faguet


Autor: Émile Faguet
Título original: L'Arte de Lire
Tradução: Adriana Lisboa
Editora: Casa da Palavra


Essa será a primeira resenha que faço de um livro que não gostei. Mas isso não significa que o livro seja ruim - que isto fique claro desde o começo. Só porque eu não gostei de um livro, não significa que alguém não possa ter se apaixonado por ele.

Apesar de ser uma leitura cansativa, é um livro intrigante. Exigindo atenção total do começo ao fim, Émile Faguet lançou conceitos em 1911 - ano da primeira publicação do livro - que são válidos até hoje, quando se trata da tão polêmica arte de ler. Apesar de não concordar totalmente com o que o autor escreveu, por exemplo a rotulação dos leitores somente pelos tipos de livros que leem, devemos considerar a data em que este livro foi escrito e lançado: início do século XX. Então não tem como a diversidade de gêneros que nós temos agora, em pleno século XXI, existisse lá, consequentemente não daria para saber que os leitores de um gênero podem e leem os outros diversos gêneros que existem. Então, provavelmente, pelas poucas escolhas que os leitores tinham, rotulá-los deveria ser comum há 100 anos.

O perigo de alguns best-sellers que estão por aí

Quando se fala de livros, um grupo, infelizmente, grande de pessoas logo pensa na lista dos best-sellers da revista Veja, cujos títulos não são os mais representativos de qualidade. Normalmente, os livros que estão lá são os que conseguem atingir o gosto do povão - uma parcela que não está acostumada a ler. E isso é perigoso, pois mostra que um livro de qualidade duvidosa está fazendo um sucesso inexplicável... mas será mesmo tão difícil de entender essa repercussão? Existe toda uma indústria no mundo dos livros, também. E ela infelizmente funciona.

Levando em consideração o sucesso da trilogia de E. L. James - Cinquenta Tons de Cinza - que está na lista de mais vendidos da Veja há 34 semanas (oito meses e meio) é preocupante perceber que milhares de cópias foram vendidas e que livros como Um Dia de David Nicholls (estrangeiro) ou Colcha de Leituras de Jonas Ribeiro (nacional), não estão nem se quer em uma lista. Conclui-se, então, que leitores de livros como aqueles, não leem livros como estes. Porém leitores de livros como Colcha de Leituras leem livros como Cinquenta Tons de Cinza, para saber como uma coisa daquelas pode fazer sucesso... e não entendem!

O que está escrito na Trilogia Cinquenta Tons foi projetado para vender. E vendeu. Explicações plausíveis para isso? São várias, por exemplo, a descrições das personagens. Anastasia Steele, a protagonista e narradora da história, foi caracterizada para alcançar a maior parcela possível da população feminina existente na Terra, pois coloca nela inseguranças e conflitos que estão nas leitoras, e muitas acabam se identificando. Christian Grey, protagonista do livro nem caracterizado foi - ou se adjetivos foram usados, foram muito poucos - estratégia? Talvez. Para leitores, montar a aparência de uma personagem, mesmo com a adjetivação do autor, é muito difícil. Se nem isso a autora faz, a imaginação do leitor fica livre para escolher por quem quiser no papel dele. O efeito disso em um livro como Cinquenta Tons é devastador, pois se é um livro erótico, as mulheres e alguns homens se sentirão livres para curtir a leitura com quem quiserem. E recomendarão aos amigos, pois foi uma leitura muito boa - sóquenão --'


No entanto, estava falando de mulheres acima; não de jovens e adolescentes, que estão lendo esse livro. É estranho pensar que uma história adulta está sendo lida por tantos jovens de 13-14 anos por aí, não? Bom, isso se deve ao fato de que, essa trilogia foi lançada como sendo inspirada em Crepúsculo de Stephanie Mayer, que teve seu auge entre o público adolescente há 5 anos, tanto que virou um sucesso de bilheterias com as adaptações para o cinema, atraindo, assim, mais leitores e público.

Então, quando um livro erótico chega nessa onda famosa, acaba sendo sucesso também. E as garotas que começaram a curtir Crepúsculo agora leem esse livro. Não pode! Elas são muito jovens para entender que uma relação não funciona daquela maneira; que o mundo não é desse jeito e que elas não devem se espelhar em uma personagem como Anastasia. Nem os garotos devem, em Christian, pois acabam tendo o projeto e homem descrito no livro como ideal: rico, 'el comedor', piloto de helicóptero. Não é assim!

Aqueles que leem constantemente e têm crivo para não gostar de uma história dessas, infelizmente, ficam chocados com o tipo de sucesso que essa trilogia conseguiu alcançar. Além de ser uma escrita medíocre, que agradará a poucos, acabou entrando nas prateleiras de jovens que não deveriam lê-la, pois foi inspirada numa história que fez muito sucesso entre os adolescentes. Existe um projeto de adaptação desse livro para as telonas do cinema... E o mundo que odiou esse livro e eu ficamos imaginando qual será a classificação etária, pois para deixar os jovens que ajudaram a construir o sucesso que é a trilogia alcançou, TODA a história deverá ser filmada com um roteiro cuidadosamente analisado e cortado. Como fica o sucesso, então? Espero ardentemente que cancelem a franquia!

E é isso, essa é a minha opinião sobre o bum! que foi a trilogia Cinquenta Tons e sobre o infeliz sucesso que ela alcançou aqui no Brasil. E ainda faz, porque ele ainda está no Mais Vendidos da Veja. Eu espero, ao menos, que essa trilogia não tenha sido de todo mal; espero que depois dela, essas jovens queiram ler outro tipo de coisa e cheguem à conclusão de que Cinquenta Tons foi uma perda de tempo. E achem em muitos livros que estão por aí, o verdadeiro prazer que uma boa leitura produz. 

E vocês, o que acharam da trilogia E. L. James? Me contem!
Boa Tarde
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Um Porto Seguro

Autor: Nicholas Sparks
Título original: Safe Heaven
Tradução: Ivan Panazzolo Júnior
Editora: Novo Conceito
Páginas: 414

Sinopse: Quando uma mulher misteriosa chamada Katie aparece repentinamente na pequena cidade de Southport, na Carolina do Norte, questionamentos são levantados sobre seu passado. Linda, mas discreta, Katie parece evitar laços pessoais formais até uma série de eventos levá-la a duas amizades relutantes: uma com Alex, o viúvo, com um coração maravilhoso e dois filhos pequenos, a outra com sua vizinha muito franca, Jo. Apesar de ser reservada, Katie começa a baixar a guarda lentamente, criando raízes nessa comunidade solícita e tornando-se próxima demais de Alex e de sua família. No entanto, quando Katie começa a se apaixonar, ela se depara com o segredo obscuro que ainda a assombra e a amedronta: o passado que a deixou apavorada e a fez cruzar o país para chegar no paraíso de Southport. Com o apoio simpático e insistente de Jo, Katie percebe que deve escolher entre uma vida de segurança temporária e outra com recompensas mais arriscadas... e que, no momento mais sombrio, o amor é seu único refúgio.
Nos momentos mais difíceis, o amor é o único refúgio

Minha relação com Nicholas Sparks é antiga, desde Um Amor para Recordar, e  digo a vocês que é uma relação de amor e ódio, pois apesar de todas as repetições de assuntos e clichês, ele, em seus livros, ainda consegue mexer com o meu coração (e com o de muito gente por aí). Então, sim, eu não leio alguns livros que são laçados, pois acho que são parecidíssimos com outros, ou que poderiam estragar uma história perfeita - ex: o futuro de Diário de uma Paixão. Mas, com Um Porto Seguro foi diferente: eu necessitei saber o que acontece entre Katie e Alex. E bom, descobri em 24h.

A história de Katie começa na pequena cidade de Southport, sul dos EUA. Ela conseguiu um emprego no Ivan's - um restaurante - e em meio a muita desconfiança e insegurança começa a ajeitar sua vida numa casa alugada que precisa de muitos cuidados. Na casa ao lado, chega uma vizinha, Jo, com quem Katie já se sente confortável e elas começam uma amizade verdadeira.
"-Eu já lhe disse. Queria um lugar onde pudesse recomeçar a vida.
- Tudo bem. Você tem razão. Não é da minha conta.
- Não foi isso que eu disse.
- Foi, sim. Você disse de uma maneira gentil." Katie e Jo, p. 53

Casa Guilherme de Almeida

Casa Guilherme de Almeida



No dia 04 de abril, o Colégio Espírito Santo proporcionou aos alunos das 3ªs séries do Ensino Médio uma visita à Casa Guilherme de Almeida. A casa desse poeta foi transformada em um museu e está localizada no bairro Sumaré. A ideia de abrir um espaço para cultura, acredita-se, surgiu do próprio Guilherme, porém foi posta em ação pela sua mulher, Baby de Almeida, que organizou todas as papeladas com o governo e abriu mão de todo e qualquer bem material que possuía. O museu foi aberto ao público em 1979.


Guilherme de Almeida




Para quem não sabe, Guilherme de Almeida foi um grande defensor do modernismo no Brasil, trabalhou em prol da causa em jornais (Estado de São Paulo) e revistas (Klaxon). Lutou na Revolução de 1932 e por isso ficou exilado em Portugal, posteriormente, retornou ao Brasil. Foi dono de diversas obras de pintores modernistas nacionais e estrangeiros, como Tarsila do Amaral e Sanson Flexor. Recebeu o título de Príncipe dos Poetas, a maior honraria que um poeta pode receber. Viveu até seus 78 anos e morreu dentro de casa... a mesma casa que a gente foi visitar... É...





Escritório ou como eu gosto de chamar, cantinho da leitura


É uma casa muito simpática do lado de fora e por dentro um lugar aconchegante e pequeno, apesar de seus três andares. Sofreu modificações e adaptações ao longo dos anos, porém conserva a maioria dos móveis, quadros, livros, objetos e até mesmo as louças. Obviamente, algumas peças foram remanejadas para otimizar o espaço e oferecer uma melhor visualização das peças e cômodos. Porém, tenta-se conservar o máximo de tudo o que ele mantinha lá, através de fotos e relatos.

Falando, agora, do trabalho dele, vocês conhecem o haikai? É uma forma específica de poema (japonês), na qual Guilherme de Almeida foi pioneiro no Brasil. Ao longo da visita, os guias leram alguns haikais dele e nos disseram que cada um foi inspirado em um cômodo da casa ou objeto ou através de um "momento de elite". E foi uma dinâmica muito legal, porque nós tínhamos que adivinhar o título do haikai ou no que ele foi inspirado. 
Paremos, agora, para analisar, por exemplo, Um Ritmo da Vida, o poeta tem um poder de síntese enorme, pois parte do pequeno (um balanço no berço) e chega no grande (filhos indo embora de casa). Pelo menos, foi isso o que eu senti. Aqui estão alguns outros de autoria dele. Ao longo de sua carreira, Guilherme só escreveu 35 haikais).

CARIDADE  ------------------------------------- Talvez ele estivesse em seu jardim
Desfolha-se a rosa.
Parece até que floresce
O chão cor-de-rosa.

UM RITMO DA VIDA ----------------------- Guias disseram que foi inspirado no filho dele
O berço vai e vem.
Mas vai com o quê? – Um ai.
E vem? – Sem ninguém.

PERNILONGO -------------------------------- Leitura feita no quarto
Funga, emaranhada
na trama que envolve a cama,
uma alma penada.


Depois que terminamos a visita, uma das atividades propostas pelos guias foi a criação de um haikai. Todos nós nos empenhamos bastante, porém não conseguimos nenhum propriamente dito, com as regras de sílabas poéticas e rimas. Porém os resultados foram satisfatórios e saíram desde estrofes até textos poéticos. Por fim, foi um passeio muito agradável e proveitoso, fora que o jardim em que ficamos era a coisa mais fofa do universo. As professoras ficaram muito contentes e os alunos também.

Texto feito a pedido da minha professora, mas eu me empolguei e resolvi fazer um para colocar aqui para vocês... e aí, o que acharam?
Boa Noite!

Trash - Andy Mulligan



AutorAndy Mulligan
Título original: Trash
Tradução: Antônio Xerxenesky
Editora: Cosac Naify

Raphael, Gardo e Rato são amigos e vivem na miséria do lixão, até que algo extraordinário acontece com eles: enquanto reviravam o lixo, acham algo incomum. Mas eles não são os únicos interessados nessa... bolsa, pois a polícia também está atrás dela. Resumindo: suas vidas nunca mais serão as mesmas.

O livro é narrado através de diversos pontos de vista, graficamente representado pelas diferentes letras que aparecem a cada capítulo ou no meio deles. Existe uma letra para cada pessoa que conta a história. Como toda mudança de narração, essa dinâmica ajuda a trazer o ar de mistério e intrigas para a história.

"Talvez um dia você encontre 'alguma coisa legal'
Ah, sim.
Um dia eu encontrei." Raphael, p. 11

Em um lixão chamado Behala, localizado em um país sem nome dito, esses três garotos vivem uma verdadeira aventura.

Mais que uma visita, uma escolha de vida

Todos nós, jovens, sabemos como é difícil a escolha que se aproxima cada vez mais da nossa realidade de terceira série do Ensino Médio: a faculdade, a decisão do curso que definirá os seus próximos anos de estudo, e, possivelmente, seu futuro. Pessoalmente, já mudei de opinião mais vezes do que posso lembrar, mas algumas das profissões foram professora, nutricionista, jogadora profissional, engenheira civil, escritora, jornalista, política e, finalmente, editora. Enfim, foram tantas mudanças, em tão pouco tempo, que você dorme um dia com equações na cabeça e acorda, no outro, sonhando em escrever um romance em potencial.



Bom, mas agora, com as ideias mais amadurecidas e a realidade exigindo que eu escolha um lado, eu estabeleci que nada pode ser maior do que o meu amor por livros. Eu tentei, juro que tentei, ver meu futuro diferente, onde eu trabalhasse com números ao invés de letras, mas não consegui.



Então, decidi que terei livros na minha mesa, e não projetos de prédios. Não posso dizer que é fácil escolher, afinal de contas, escolher nunca é, mas, depois que você se sente seguro com uma decisão, é como se em peso tivesse sido retirado dos meus ombros e, você pudesse seguir com a vida e fazer outras milhares de escolhas com mais certeza e firmeza.

Obviamente são necessárias ações que possam te fazer pensar e refletir sobre a sua decisão, que parece definitiva. A ação que definiu a minha escolha de carreira (editora) foi a criação do blog, Livros: ontem, hoje e sempre. E nada me deixa mais orgulhosa do que vê-lo crescendo. É uma responsabilidade? Óbvio. Mas o que não é, na vida corrida de estudantes? Se é algo que você gosta, tudo irá se ajeitar e o cosmos dará aquela forcinha extra para que dê certo. Em 03 de setembro, ele completará um ano, mas por enquanto, nesse 03 de abril, eu tenho duas razões para ficar feliz: é meu aniversário e o blog está comemorando seu sétimo mês de vida. E saber que ainda existe tanto que ele pode fazer é o meu maior presente hoje.

Graças ao blog, diversas portas estão se abrindo e uma que definitivamente me deu certeza do que eu quero fazer da minha vida foi o contato com as editoras. Como blogueira, fui a eventos e ganhei brindes que qualquer leitor apaixonado sonha em ganhar: livros. há. Tendo isso em vista, comecei a agir em prol da minha ideia de trabalho: o mercado editorial. Mas eu nunca soube como seria trabalhar lá dentro, o que eu poderia fazer, quias são os níveis, se existe algum curso específico na faculdade para isso, etc. E bom, eu fui descobrir, neh?



A minha escola, Colégio Espírito Santo, teve um papel fundamental nessa descoberta. A bibliotecária, Cristiane, minha amiga, depois de eu ter contado pro universo inteiro que eu tinha criado um blog, decidiu me ajudar: como ela tem contato divulgadores de editoras, numa conversa, esse anjo conseguiu agendar uma visita à uma editora. E lá fui eu, a criatura mais feliz do universo, conhecer o que eu queria fazer para o resto da minha vida. No dia 06 de março, minha amigas, coordenadora, professora e eu fomos à Editora SM. Uma editora de livros didáticos.



Lá dentro, o mundo brilhou e estrelas explodiram. Fiz diversas perguntas ao Gerente de Idiomas/editor geral (que nos acompanhou durante a visita), Ângelo Stefanovits. Ele, muito solicito e divertido, respondeu a cada uma delas. A editora é como qualquer outra empresa: tem setor financeiro, logístico, responsável pela limpeza, responsável pela divulgação, pelo pessoal (RH). Tudo. Mas, eu acredito que uma editora, não é somente uma empresa; uma editora é uma pequena família, que produz maravilhas, todos juntos pelo produto final: o livro.

Os editores com os quais eu conversei na SM eram específicos para cada matéria. Ou seja, tinha a área de Matemática, Física, Português, Biologia, Inglês, mas nenhum deles fez faculdade específica de editoração, estavam lá porque sabiam muitíssimo bem o assunto no qual trabalhavam. E essa é uma coisa muito especial que o mercado editorial pode te oferecer: muitas vezes pensamos que a faculdade de Física só irá nos levar para um único caminho - bitolagem - , mas pude perceber que não é só esse o futuro dessas pessoas. Se ele/ela cansar dessa carreira, o próximo trabalho pode ser dentro de uma editora. (Coisa que eles estão precisando, só tinha uma pessoa responsável pelo conteúdo de Física). É uma carreira que deve ser considerada, pois existem livros sobre tudo, e nós, leitores, estamos pedindo livros sobre tudo, portanto é um mercado que só tem a crescer.

Além disso, a estrutura dela, como um todo, é fofa e acolhedora. E foi lá que eu decidi o que eu quero fazer pro resto da minha vida. Vou fazer livros, vou divulgar livros, vou vender livros, vou escrever livros, vou amar os livros e dedicar todo o meu esforço e tempo para fazer a coisa que eu mais amo: ler.

Então, é isso. E vocês, qual editora visitariam? E o que fariam lá? 
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Beijos e Boa Noite

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