Título original: Insurgent
Tradução: Lucas Peterson
Série: Trilogia Divergente
Editora: Rocco
Páginas: 512
Sinopse: Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor.
O segundo volume começa exatamente onde Divergente parou: Tris e Quatro estão num trem indo em busca de ajuda nas fazendas da Amizade, junto com Marcus, Caleb e Peter. Nosso casal 10 (tuduz-tzz) conseguiu interromper a simulação de ataque e agora estão planejando o que fazer a seguir.
Ninguém sabe o que aconteceu com as outras facções, com aqueles que estavam sob o efeito da simulação ou qual é o segredo pelo qual a mãe de Tris morreu. Marcus parece ser a única pessoa que pode ajudar Tris, porém trabalhar com ele significa trair Tobias. Então qual será a escolha dela: confiar nos seus instintos ou fazer aquilo que sua facção espera dela?
"Preciso saber. Preciso saber o que poderia ser tão importante que tenha levado os membros da Abnegação a morrer, e os da Erudição a matar." Tris, p. 34Tris está sozinha; perdeu seus pais, seus amigos e até mesmo Tobias está escapando por entre seus dedos. Mesmo que fisicamente eles estejam mais próximos, mais familiarizados. Ela está se afundando em mentiras e agressividade, portanto passar um tempo com os calmantes da Amizade ou o soro da verdade da Franqueza não é uma boa opção. Porém é o que acontece. Os Sem-Facção fazem sua entrada triunfal e mostram que não devem ser subestimados por ninguém, o papel deles nessa guerra pode ser decisivo.
Em Insurgente, Veronica nos mostra os hábitos e costumes das outras facções, até mesmo da Erudição. Ou seja, dá um passo a frente na descrição do seu mundo distópico. Jeanine chantageou Tris para atraí-la e usá-la como cobaia para os soros que coloquem os Divergentes sob seu controle. Descobrimos, assim, o que faz uma pessoa ser normal ou divergente. Parece tão pouco, mas Veronica mostra que além da fisiologia dos seres humanos, o que importa é a sua alma, a sua vontade de fazer diferente.
Foi um livro que eu gostei muito, intenso e questionador. As coisas pelas quais a Tris passa, os sacrifícios que ela faz, suas atitudes fazem dela uma heroína fortíssima: ela e Quatro estão entre meus personagens favoritos e com certeza, estarão entre os seus. São poucas as histórias que conseguem se colocar tão visceralmente nas nossas vidas e Insurgente foi uma delas. O final desse livro faz com que um mundo novo abra as portas - literalmente - para uma história fantástica no terceiro volume.

Briguinhas infantis entre fandons à parte, galera, Divergente é uma trilogia que vale muito a pena. E não importa se você gosta de Jogos Vorazes ou não, uma leitura não impede a outra. Você ser fã de uma trilogia não o obriga a jurar lealdade apenas àquela autora. Cresçam...


Izabela, 23, bookahoolic desde os 12 anos – época em que meu irmão não me respondeu se o Harry morria ou não no final e me mandou ler. Não parei desde então. Não vejo meu futuro senão junto aos livros e trabalharei muito para que esse sonho se realize. Esse blogue é um passo e espero poder mostrar a todos vocês, leitores, como o mundo real e o nosso real podem se misturar.
Nascida e criada em uma família de leitoras (girl power!), comecei a ler livros mais sérios aos 11 anos, mais precisamente Harry Potter, logo em seguida descobrindo minha verdadeira paixão que é a literatura fantástica com o mestre J.R.R Tolkien, também meu autor favorito. Nerd (com orgulho) desde criancinha, hoje aos 25 anos não vivo sem: Livros! Música, filmes & séries, RPG, jogos em geral e passar um tempo com as amigas.
Sou uma geminiana de múltiplos interesses na vida e na literatura. Minha família é nerd e não nego as raízes. Quando pequena fui apresentada ao universo da ficção com Star Wars pelo meu pai enquanto minha mãe me presenteava com livros infantis. Aos 14, conheci e me apaixonei por HQs e mangás (ainda mantemos uma relação séria até os dias atuais). Hoje sou uma mistura de meus pais, casando uma grande paixão por fantasia e ficção com romances de época e contemporâneos, dando uma passada no setor de quadrinhos pelo menos uma vez ao mês e parando de vez em quando para assistir uma série, um filme ou um anime.


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