Porém quando America se vê cara a cara com os papeis de inscrição, todo o seu ser está sendo puxado em outra direção.
"Sua boca estava bem perto do meu ouvido. Não era justo; ele sabia que isso ia me distrair." America, p. 28
Aspen é o dono do seu coração. Mas o amor deles não pode ser gritado aos sete ventos, porque ele é um Seis. E ninguém deve casar com alguém de classe menor. Então, depois de muita argumentação, America preenche os papeis e para surpresa de todos, inclusive dela, ela foi chamada para concorrer com outras 34 garotas por uma coroa que ela não queria. E para conviver com um príncipe que ela não conhece.
"Vontade era um luxo que não podíamos ter. Éramos movidos à base de necessidades." America, p. 39
Porém, uma vez no castelo, ela verá um outro lado de todos que ela conhece: das garotas com que está competindo e, principalmente, de um tal de Maxon.
"- Você chama todas de 'minha querida'?
- Sim, e todas parecem ter gostado.
- É exatamente por isso que eu não gostei." America e Maxon, p. 145-146
E dessa amizade estranha e encantadora que nasce entre o Príncipe e ela permite que America fique sabendo de algumas informações secretas sobre o reino. Ataque rebeldes ao palácio são muito comuns, e ficaram um pouco mais constantes com as garotas lá. Enquanto as 35 estão hospedadas lá muitos ataques acontecem. Os rebeldes são divididos em dois grupos: Norte e Sul.
Os nortistas são uma facção mais fraca e mal organizada. Já os sulistas têm um poder de destruição muito maior e causam muito mais estrago quando resolvem atacar. O que será que eles querem? Destruir o governo ou apenas perturbar a ordem, fazer com que a população esteja constantemente com medo?
No final, Maxon é forçado a tomar uma difícil decisão em relação à America. E America é confrontada com o seu passado. Literalmente tem alguém mexendo com a vontade dela. Será que ela continuará na competição depois te ser tentada a sair?
No mesmo mundo distópico de Jogos Vorazes, A Seleção se parece muito com com essa realidade futurista. Eu encontrei muitas semelhanças com aquela série, e foi como se estivesse lendo uma versão soft da trilogia. Mas apesar de tudo isso, o enredo e as personagens de Kiera te envolvem (fora que algumas tiradas da autora são hilárias). Leiam e comprovem!
"Claro mãe. Vou continuar dizendo ao príncipe que ele não tem chance comigo e a ofendê-lo sempre que possível. Excelente plano." America, p. 156
Demorou, mas chegou!
O que acharam?
Boa Noite!
Adorei a resenha! Já li A seleção e gostei bastante. Massssss essa série está deixando a desejar. Principalmente o Aspen, totalmente diferente do que eu imaginei. O Maxon também, mas acho que com a caracterização da pra mudar... vamos esperar
ResponderExcluirAcho que o Aspen foi mal descrito no livro. Porque, bem no começo, p. 21, Kiera diz que o Aspen é moreno... mas até aí, eu pensei que fosse o cabelo. Ela nunca disse que ele era negro. Mas se a gente parar para pensar, faz sentido... porque num futuro distópico, todas essas merdas sociais ainda existiriam e, talvez, os mais baixos na sociedade seriam afrodescendentes... Já da escolha pro Maxon, eu gostei. Achei bem a cara dele...
ExcluirVerdade... mesmo assim ainda não vê-lo como Aspen...
ResponderExcluirtemos que ter fé! hahahahaha
ExcluirEu dei 3 estrelas, como você já viu Iza.
ResponderExcluirEu não engoli alguns aspectos do livro, e até agora me perguntou: o que esses rebeldes tanto querem? Acho que essas respostas virão no segundo livro ... que eu não to tão empolgado pra ler rsrsrs e o Aspen negro é um gato ! haha
Beijos <3