Autora: J. R. Ward
Título original: Lover Unbound
Tradução: Carolina C. Coelho
Série: Irmandade da Adaga Negra
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 528
Dedico a você.
Você errou no começo, mas está perdoado.
E assim como você caminhou perdido, e salvou não somente a ele, mas todo o empreendimento.
Este quinto e desafiante volume narra o romance entre
Vishous, o vampiro mais inteligente e sádico dentro da Irmandade da Adaga Negra, com a humana
Dr. Jane Whitcomb. Como já li até o nono dessa série, aviso que este e Amente Libertada (9º) têm muito em comum. Então, sugiro que marquem quotes ou coisas do tipo, se vocês tiverem algum problema de memória, ou simplesmente por acharem necessário, pois a história "se repete" cinco livros depois.
Numa noite, Vishous sozinho e perturbado sai à caça de redutores, é baleado em cheio no peito e vai parar num hospital humano, onde é operado pela Doutora Jane. Ela é uma cirurgiã respeitadíssima e adorada pelo seu chefe Manuel Manello. Nessa noite em que ela opera um ser de uma outra espécie, é onde ela perceberá que sua vida mudará completamente. Afinal, não é fácil ser sequestrada e entrar de cabeça num universo que você nem sequer imaginava que existia.
Nós, leitores, também entraremos mais a fundo nesse nosso já familiar mundo adorado de "vampiros guerreiros, envolventes e sedutores". Virgem Escriba contará um pouco mais de sua história. Começaremos a odiar a divina mãe da raça logo nas primeiras páginas... Algumas leitoras dizem que ela só está fazendo o seu trabalho como deusa, ou é o máximo que pode interferir... eu, particularmente, acho que ela deveria ser menos ela mesma e começar ouvir as perguntas de todos. Ela é muito presa às tradições...
E falando nessas tradições, está na hora da raça vampírica prosperar e isso só acontecerá com a ascensão à Primaz de um dos Irmãos. Basicamente, o Primaz deverá engravidar todas as Escolhidas d'Outro Lado... tipo, umas quarenta fêmeas....falo naaaada. Entre as Escolhidas, seremos apresentadas a várias que permanecerão nos outros livros, como Cormia, Layla e Amalya. Elas são exemplos da força e da restrições de um mundo que é regido por tradições e expectativas.
E essas expectativas não estão somente presentes d'Outro Lado, na mansão de Darius, nosso segundo trio favorito (o primeiro é formado por Rhage, Vishous e Butch) Blay, Qhuinn e John estão com todos os hormônios ouriçados. Dois já passaram pela transição, portanto ajudarão o terceiro a não morrer nas mãos do segundo maior cretino de IAN, Lash. Esse trio ganha espaço nos livros e se mostra cada vez mais intrigante, não só por serem maravilhosos, mas pelo companheirismo que demonstram um com o outro. E isso, desde que estavam em pré-transição: as noites de vídeo-game na casa de Blay, agora são noites no ZeroSum recheadas de ação, sexo e Xhex - a chefe de segurança que encantou nosso baby-John.
Todos os personagens evoluem nesse livro, apesar de não termos nenhum ponto de vista de redutores, como costumávamos ter. A narração em
Amante Liberto é ácida, irônica e muito engraçada. Tudo flui, até mesmo as partes com pontos de vista das Escolhidas. Só encontrei esse estilo de narração, novamente, no nono volume. Muitas coisas importantes são encaminhadas aqui, o destino do sexto Irmão a ter sua história contada,
Phury, é selado; John recebe um diário com a história de seu "pai", Darius. Cormia e o novo Primaz se mudam para este lado.
Eu gostei do livro, foi gostoso de ler. Apesar de
Ward dizer que foi o mais difícil para ser escrito, pois Vishous e ela nunca foram muito próximos, portanto, a dificuldade de colocar no papel o ponto de vista dele em todos os momentos foi constante, mas eu acredito que ela fez um excelente trabalho... como sempre.
Beijos
Amante Liberto foi, acredito, o livro que mais me chocou em toda a saga até hoje. Os passados vindo à tona e também as coisas que aconteceram foram demais. Eu acho que esse é um dos livros mais intensos da saga, se não for mais. E eu também achei o nono livro muito idêntico à esse. Mas mais leve de certa forma.
ResponderExcluirO que interessa é que é realmente um excelente trabalho! hahahaha
Excelente! Não há série mais perfeita que Irmandade da Adaga Negra. Amo, amo, amo!!! Só digo uma coisa: a Ward é uma diva. Amei a resenha <3
ResponderExcluirAí eu resolvo ler as resenhas que não li, e quando venho comentar, percebo que já li E já comentei hahahah
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