Autora: J. R. Ward
Título original: Love Eternal
Tradução: Jacqueline Valpassos
Editora: Universo dos Livros
Série: Irmandade da Adaga Negra
Páginas: 447
Dedico a: Você
No começo não nos entendemos muito bem, não foi?
Então, conheci você de verdade e me apaixonei.
Obrigada por me possibilitar enxergar o mundo por sua ótica e experimentar viver um pouco como você.
Você é uma pessoa tão... bonita.
Quem nos conta a sequência de IAN é Rhage: o vampiro amaldiçoado pela Virgem Escriba, e Mary, uma humana que por coincidência sabe a língua dos surdos-mudos. A guerra entre vampiros e a Sociedade Redutora está alcançando níveis alarmantes. Sr. X está de volta e trouxe um amigo, Sr. O que só promete causar problemas. Fritz continua fofo e Wrath e Beth fazem suas devidas aparições.
Tudo está diferente na Irmandade, Wrath subiu ao trono; Tohr é o novo responsável pela liderança dos Irmãos; todos estão juntos na mesma casa; eles começam a recrutar vampiros antes da transformação para serem treinados; e somos apresentados a
John - um vampiro em pré-transição, sem memória ou noção do que é, mas muito importante... quem leu Amante Sombrio pode ter uma vaga ideia de quem ele seja, não?
Esse é meu livro preferido até agora, gosto dessa dinâmica Hulk (? hahaha) envolvida. Rhage carrega dentro de si uma besta que aflora sempre que ele perde o controle de suas emoções. Ele não sabe mais o que é ter um momento de paz ou sossego e está sempre tentando controlar seus impulsos através de brigas e sexo diários. Até que conhece Mary... e a voz dela tem mais efeito sobre ele do que qualquer outra forma de escape.
Envolvida sem perceber no mundo dos vampiros, Mary não tem outra escolha a não ser continuar sendo a guerreira que desde cedo aprendeu a ser. Sofrendo muitos anos da sua vida por conta do tratamento contra o câncer a que foi submetida, é muito difícil para ela esperar que as coisas melhorem. Com um diagnóstico iminente, ela não consegue conciliar a arrebatadora atração por Rhage e o medo de fazer as pessoas sofrerem. No entanto, Rhage é um guerreiro também, e sofrerá as devidas consequências por ter desobedecido à ordens diretas do líder e revelar seu mundo a uma humana.
A Sociedade Redutora está tomando medidas extremas: caçar e trancafiar vampiros civis para assim conseguir informações a respeito da Irmandade. Sr. O - que terá um papel de destaque no terceiro livro, aqui começa a ganhar contornos do maníaco que é. Seja através da ideia de criar uma instalação de tortura, ou o fato de que ele não gosta do modo que vive, mas não pode fazer nada a respeito. Se morrer, vai direto para Ômega e nenhuma pessoa em sã consciência desejaria isso.
Voltando ao elenco principal, será que a paixão/amor deles poderá resistir à inevitabilidade de Mary morrer, pois sabemos que ela está doente. A quem um imortal poderia recorrer para implorar por ajuda? Sua divindade? Mas a Virgem Escriba não gosta muito dele, afinal, deu-lhe a maldição da besta... No entanto, Rhage está desesperado e isso pede medidas desesperadas. Só digo uma coisa, esse final me fez chorar.
Só gostaria de ressaltar mais um coisa... o que torna IAN diferente é o modo como várias histórias são preparadas anteriormente a seus volumes e mesmo assim acabam não pesando na narrativa principal. Nesse segundo volume, o plot para o terceiro e quarto livros já está sendo preparado, pois conhecemos um pouco mais de Zsadist e Butch. Como sempre, a narrativa segue a mesma linha de antes, com mudança de narração entre capítulos e J. R. Ward sabendo dosar o tamanho e a quantidade entre eles.
É uma série que eu gosto muito, e àqueles que quiserem se aventurar por ela, fica aqui o convite!
É isso...
Bom dia!
Aiiiiiiiii, que demais! Amo, amo, amo <3
ResponderExcluirEu também!!!
ExcluirHollywood <3
ResponderExcluirEu também chorei no final deste livro, achei muito lindo.
Eu também chorei! Na verdade, foi o único IAN em que chorei - por isso Hollywood é meu irmão favorito <3
ExcluirEu chorei a segunda vez que o li, a primeira eu não me lembro muito bem. Meu, suas resenhas são ótimas!
ResponderExcluirMuito obrigada, Tamis!!
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