Autor: Nicholas Sparks
Título original: The Guardian
Tradução: Maria Clara de Biase
Editora: Arqueiro
Páginas: 352
Sinopse: Quarenta dias após a morte de seu marido, Julie Barenson recebe uma encomenda deixada por ele. Dentro da caixa, encontra um filhote de cachorro dinamarquês e um bilhete no qual Jim promete que sempre cuidará dela. Quatro anos mais tarde, Julie já não pode depender apenas da companhia do fiel Singer, o filhotinho que se tornou um cachorro enorme e estabanado.
Depois de tanto sofrimento, ela enfim está pronta para voltar a amar, mas seus primeiros encontros não são nada promissores. Até que surge Richard Franklin, um belo e sofisticado engenheiro que a trata como rainha.
Julie está animada como havia muito tempo não sentia, mas, por alguma razão, não consegue compartilhar isso com Mike Harris, seu melhor amigo. Ele, por sua vez, é incapaz de esconder o ciúme que sente dela.
Seu grande amor pode estar mais perto do que você imagina
Julie perdeu o marido há seis anos, mas sua vida continuou. Trabalhando como cabeleireira, mantendo seus amigos perto, como Mike (que nutre sentimentos por ela desde que seu melhor amigo, Jim, morreu) e Singer, seu cachorro completamente apaixonante desde o primeiro capítulo. Porém, no meio dessa, talvez, pacata vida surge Richard Franklin, um homem educado, charmoso que todos parecem gostar... exceto Singer, Mike e alguns conhecidos.
Este já é o décimo livro de Nicholas Sparks que leio e minha relação de amor e ódio com o autor só faz aumentar. Neste volume, o autor trabalha com amor e perigo lado a lado... e um cachorro. (Sim, esse é um ponto extremamente relativo e importante).
Sinceramente, não gostei desse livro, a proposta foi boa... mas o resultado previsível e doloroso. Temos a introdução, a usual apresentação das personagens. Seguido por um desenvolvimento do enredo, porém chegamos a um ponto crítico do livro. Durante 150 páginas, aproximadamente, Sparks arrastou a história para chegar nas 15 páginas finais e criar um final "emocionante" e "dinâmico".
As personagens desse romance são alguns esteriótipos comuns: a oferecida; a garota boa que se apaixona pelo homem errado e ignora o especial que sempre esteve ao seu lado... clichês, clichês. O único elemento salvador foi Singer, porque ele é todo lindo, fofo e tinha algo de quase humano. Porém, Sparks mexeu com ele. E eu estava em público ao ler isso.
Talvez eu esteja sendo completamente parcial e injusta aqui, mas tinha expectativas altas para esse livro por causa da sinopse. Mas o suspense prometido foi aquele final previsível. Apesar de ser uma mudança drástica do estilo do Saprks: trechos de narração curtíssimos e mudanças de ponto de vista em terceira pessoa que permitiram uma abordagem de cenário maior para a conclusão do livro (mudanças boas, até), eu não me senti bem depois que terminei o livro.
E como está sua relação de amor e ódio com Nicholas Sparks?
Tenho esse mesmo problema de amor & ódio por ele. Por enquanto nem quero pegar esse exemplar, mas "O melhor de mim" parece interessante...
ResponderExcluir'O Melhor de mim' é lindo! Você já ficou sabendo que irão lançar o filme? Estou louca para assistir.
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