Os Sábados da Bienal Internacional do Livro, 23 e 30 de agosto de 2014!

Olá leitores do LOHS, mais uma uma sessão de autografo aconteceu em São Paulo no último sábado (23/08) e, como sempre, nós estávamos lá. 

O encontro com a escritora Cassandra Clare começou às 5h da manhã do lado de fora do pavilhão da Bienal. Já tinha gente na fila (é claro), mas até então estava tudo "ok". 

As horas passaram mais pessoas foram chegando, e com isso houve a confusão. Alguém apareceu na porta da Bienal e deu uma informação errada a respeito de onde estava sendo a verdadeira fila para a Cassandra, depois disso a bagunça estava feita! O pior de tudo é que antes não tinha ninguém para nos auxiliar lá fora e durante a bagunça apareceram alguns seguranças (mal educados por sinal) e alguns bombeiros, porque tinha muita gente passando mal.

Nós ficamos literalmente amassadas das 7h30 até ás 9h30 com o sol na nossa cara. Eu estava me sentindo no meio de Jogos Vorazes e Maze Runner ali: onde a sorte tinha que estar a seu favor e era "corra ou morra". 

Quando as portas se abriram as coisas só pioraram, foi gente sendo pisoteada, empurra - empurra, uma falta de respeito estrondosa. Assim que conseguimos entrar (o que já foi uma grande tarefa) corremos com nossas vidas até o estande da Editora Galera Record, onde seria a entrega das senhas. Mas os funcionários no stand disseram para continuar "andando" até o final porque de última hora trocaram o lugar, ou seja, corremos ainda mais para chegar numa outra fila que também estava desorganizada. 

Conseguimos as senhas, e felizes com essa "vitória", começamos a abraçar as pessoas que estavam com a gente na fila desde cedo, com o sentimento de "dever comprido", eis me que vem uma notícia de que a editora havia liberado mais 500 senhas, e se você fosse no estande e comprasse um livro da Cassandra ganhava um marca página que valia como senha.

Horas depois, lá vamos nós para outra fila, nem conseguimos assistir o bate papo com a Cassie. Quando fomos pegar o autografo, descobrimos que mudaram o lugar dele, era pra ser sobre um fundo lindo da Bienal, e acabou sendo no estacionamento que ficava escondido, o que antes eram dois livros por pessoa virou um, sem dedicatória, e com uma moça da editora dizendo para não pedirmos nada para a autora (tipo um abraçado ou coisa parecida). 

Claro que eu adorei conhecê-la, mas sinto dizer que fiquei muito desapontada com tudo: com a Bienal por não ter ninguém do lado de fora do pavilhão para ajudar na fila; com a Editora Galera Record por não ter distribuído as senhas antes; com a bagunça, pelo descaso com os fãs, e claro com as pessoas que lá estavam, que nem podem ser consideradas fãs. 

Camila, Iza e eu nos conhecemos por meio da série Instrumentos Mortais, então tanto os livros quanto a Cassandra tem uma importância gigante para nós. Eu não pensei que fosse sair triste e chorando da Bienal, nós estávamos cansadas, machucadas (física e psicologicamente) e chateadas por não ter podido dar nem um abraço nela. 

Bem, eu só espero que, um dia, um escritor da estirpe da Cassandra voltar/vir ao Brasil eu não passe pelo que passei naquele sábado. 

Nem usamos o ingresso que já tínhamos comprado pra domingo (segundo dia dos autógrafos), pelo fato da confusão de sábado. No mesmo dia 23 e mesmo dia tinham quatro outros escritores internacionais lá, e mais os nacionais, o que ajudou pra bagunça ficar completa, estava simplesmente impossível de se locomover por lá.

Como exemplo de literatura nacional tivemos Kel Costa com a sessão de autógrafos do lançamento de Fortaleza Negra, pela Editora Jangada. É um livro incrível! (postarei a resenha logo mais!). Fiquei duas horas na fila, porém foi tão satisfatório conhecê-la que nem me dei conta de que estava extremamente cansada. Para mim, que acompanho o trabalho dela desde 2009 (quando comecei a ler suas Fics), foi uma felicidade finalmente poder conversar com ela. Carioca super simpática e escritora incrível! O evento também contava com dois dos Mestres da Fortaleza, Mikhail e Klaus (se não me engano). 

E hoje, dia 30 de agosto, o último sábado da Bienal foi corrido, mas um pouco menos agitado do que semana passada. 

Hoje, nós três fomos à Bienal somente desejando pegar autógrafos da Carina Rissi (e de quebra do Laurentino Gomes, para um presente de aniversário). Amanda e Camila chegaram mais cedo na fila e eu tive que cair da cama para correr até lá. 

A sessão estava marcada para começar às 13h, mas a fila (dessa vez, organizada) estava gigante. A Carina autografou hoje sem limite de livros ou pessoas. Vimos pessoas com cinco volumes de Encontrada, o lançamento da autora, em mãos. Vimos pessoas com O Livro dos Vilões, o qual ela autografará amanhã, vimos pessoas furando fila... enfim, os absurdos de sempre, mas foi tudo tranquilo. Cansativo, mas divertido. 

A Carina é simpática, solícita e carinhosa com todos os fãs. Perguntei como ela estava aguentando o dia, e ela respondeu que estava tudo bem, só teve uma pequena queda de pressão, mas já estava tudo bem! Não tenho ideia de que horas ela autografou o último livro, mas duvido que terão reclamações sobre o evento.

É isso! Me digam, como foi a bienal de vocês? 

Beijos,

Boa Noite