Literatura nas Telas #04: Insurgente

Olá queridos leitores! 

Estou aqui para falar da nossa mais recente adaptação literária que estreou há pouco nas grandes telas: A Série Divergente: Insurgente (sério, por que eles complicam tanto os nomes dos filmes?).

Fui convidada pela Mandi, e fomos até o Tucuruvi para o assistir, uma pequena aventura para um qualquer cinema que poderíamos ter ido, porém adorei conhecer a sala Imax. Atrasamos um pouquinho, mas chegamos enquanto os trailers ainda estavam passando. Vocês sabem como eles demoram, né? hahaha

O filme começou com o discurso de Jeanine posicionando os moradores de Chicago a respeito do massacre que aconteceu na Abnegação. Foram os Divergentes, ela disse. Eles precisam ser caçados e exterminados, pois destruirão a nossa sociedade. No entanto, todos sabemos que ela mesma, comandando um exército de uma parte da Audácia, invadiu a sede da Abnegação procurando por uma caixa. Uma caixa que estava na casa dos pais da Tris, nossa querida protagonista que cortou os cabelo radicalmente. (Lembrando que a atriz Shailene Woodley cortou o cabelo para o papel em A Culpa é das Estrelas, como disse a Mandi, os dois trabalhos coincidiram muito bem, caso contrário, ela teria que ter usado uma peruca durante toooodo o filme). 

Tris, Tobias, Marcus e Peter estão fugindo para as fazendas da Amizade. Lá eles encontrarão refúgio até que Jaenine resolva caçar todos os Divergentes e, por isso, chegam até a parte agrícola da cidade. Tris e Tobias fogem e se separam de Peter que os trai e coopera com Jaenine. (Obviamente, todos sabem que Peter é um pequeno fdp, mas ele tem um papel fundamental no final do filme e do livro). 

Voltando à Caixa. Jeanine quase pula de alegria quando Eric (odiado, mas mesmo assim lindo) a acha em meio a escombros de casinhas. Ela, então, inicia sua busca para abri-la, certa de que lá dentro achará uma mensagem dos fundadores. O único modo de abrir essa caixa é colocando os Divergentes para passar pelas simulações desafiantes. 

E é aí que nossos problemas começam.

Aqueles que leram o livro ficaram sem entender muito bem o porquê dessa mudança brusca de plot. No livro, Tris e Tobias encontram um chip que controlava a simulação da Audácia em Divergente. Em Insurgente, o objetivo deles é fugir e descobrir por que Jaenine quer tanto acabar com os Divergentes, e as respostas estão lá na sede da Erudição, onde estudos condizidos por ela estão sendo realizados com os divergentes. O objetivo de Jaenelle é descobrir como a mente dos divergentes funciona para que ela possa criar um solo de simulação que os controle. 

Já no filme, não há nada disso. Jaenelle não quer estudá-los. Ela simplesmente quer achar aquele que será forte o bastante para passar por todas as simulações da Caixa e finalmente abri-la, liberando a tal mensagem dos fundadores. Perceberão a diferença? No livro, ninguém sabe que existem fundadores, muito menos uma mensagem deles. E essa acaba virando a missão de Tris, descobrir o segredo de Jaenelle e colocá-lo no mundo. 

Outras diferenças entre filme e livro são notadas, afinal é uma adaptação: como a dor lancinante pela qual Tris passa no soro da Verdade na sede da Franqueza e acaba contando que assassinou seu amigo, Will. No livro, ela controlava o soro, apesar da dificuldade e escolheu contar toda a verdade. Outra diferença, no final do filme, depois que o grande comunicado dos fundadores é dado, toda a população aceita de boa o fato dos divergentes existirem na sua sociedade e TODOS vão para fora dos portões; o que no livro não é nem remotamente parecido. No papel, as pessoas têm medo dos divergentes e preferem ficar nas suas casas e deixar os outros se arriscarem, tipo Tris e Tobias. 

Agora, falando um pouco das semelhanças... (tá difícil....)... Vejamos... Ah! Tris e Tobias finalmente conseguem um pouco de intimidade, mas eu fiquei frustrada que só apareceu um pouquinho de pele, esperava mais ação, porém, a Mandi, sabiamente me lembrou de que se tratava de um filme infanto juvenil e eu me conformei. Os sem-facção aparecem e tem sua participação crucial. 

Agora falando das partes que eu adorei! 

Essa cena.

Essa cena porque eu achei que seria mais promissora.

E finalmente todas as simulações pelas quais a Tris passa enquanto é obrigada a abrir a Caixa.

Gente, resumindo, é um filme bacana que deixou um cliffhanger muito legal para a sua sequência. Não tenho ideia do que esperar, mas mudanças consideráveis, sim, pois o plot já foi mudado e preparado para algo "mais fácil" de retratar em um filme, creio eu. No entanto, eu gostei. Aproveitei minha tarde, porém sofri para voltar pra casa. Por que, adivinhem? Eu passei pela Sé às 18h30. Eu esqueci completamente que isso aconteceria. Cheguei em casa e desabei hahahaha 

Eaí, o que vocês acharam do filme? 

Como foi essa experiência para vocês? Não deixem de comentar!

Boa Tarde!