Amante Libertada - IAN #09

Autora: J.R. Ward
Título original: Lover Unleashes
Tradução: Carolina Curassá Rosa
Série: Irmandade da Adaga Negra
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 551

Dedicado a você:
Você,
um "Irmão" de fato.
Acho que está exatamente onde deveria estar - e não sou  a única a pensar assim.

Vocês se lembram da minha resenha de Amante Liberto onde eu disse a vocês que guardassem bem a história de Vishous, porque ela se repetiria no nono volume da série? E bem, finalmente chegamos a ele!

Essa resenha contém spoilers dos volumes anteriores, então somente para aqueles que já leram ou que não se importam, vamos lá!

Um dos últimos acontecimentos de Amante Meu, o oitavo volume, Payne, que só conhecíamos como filha da Virgem Escriba e a parceira de luta de Wrath, sofre um terrível acidente e fratura sua coluna. Ela está em estado crítico quando chega na fortaleza da Irmandade e a doutora Jane não tem as habilidades necessárias para operar essa área tão vital. Por isso, no início de Amante Libertada, Jane e Vishous, chocado até o último fio de cabelo, decidem que é necessário achar o Doutor Manuel Manello, o amigo cirurgião de Jane, lá do quinto livro! 

Manuel estava vivendo sua vida tranquilamente: operando, amando sua égua e sendo atacado por mulheres siliconadas. Ele tem certeza que está ficando louco quando vê sua melhor amiga de volta dos mortos. Sem entender muito bem onde está se metendo, aceita ir com Jane até um lugar isolado e tratar uma paciente. Manuel pensa que sua amiga teve que forjar sua morte por conta do governo americano... mal sabe ele. Todos as confusões à parte, assim que Manuel coloca os olhos em sua paciente, Payne, sabe que fará qualquer coisa para ajudá-la. Até mesmo enfrentar a fúria do irmão gêmeo da fêmea, nosso complicadíssimo Vishous. 

Como a história "se repete", Vishous e Jane têm que lutar muito para fazer com que o relacionamento deles dê certo, pois esses dois passarão por momentos muito complicados durante o tratamento de Payne. Esse Irmão não aceita as atitudes de sua fêmea em relação à delicada paciente. Na base da ação e reação e sendo orgulhosos e teimosos, não cederão facilmente, fazendo necessário a presença e intervenção do nosso querido Butch. Ele terá um papel fundamental para a libertação final de seu melhor amigo. Eu já disse que shippo esses dois loucamente, né?... Mas então, superei isso com a constante presença do meu novo ship favorito: Qhuinn e Blay.

Blay, depois de sucessivas rejeições, seguiu em frente com Saxton, primo de Qhuinn. E Blay e Saxton estão satisfeitos, apesar deste saber no que entrou quando decidiu ficar junto de um macho cujo coração já pertencia a outro homem. Qhuinn, por outro lado, está mudando radicalmente sua forma de ser; ele cansou de correr atrás de sexo a todo o momento e percebe que seu coração clama pela volta do seu ex-melhor amigo, o que agora é impossível. Nesse cenário confuso que Layla, a Escolhida que só volta para me assombrar que cuida da necessidade dos machos não vinculados da Irmandade, aproxima-se de Qhuinn; ela sempre quis servir como uma Ehros, mas nunca foi solicitada e se sente mal, fora do lugar, com o dever não cumprido. Qhuinn se identifica com esses sentimentos de exclusão (por conta dos seus lindos olhos de cores diferentes) e os dois passam a ser amigos. Mas devo avisa que uma visão do futuro me deixou extremamente chateada. E não, não foi de Vishous. Foi Qhuinn quem teve esse pequeno lapso arrasador. 

Voltando ao nosso casal principal, Payne e seu curandeiro começam a desenvolver uma atração mútua com toda a dignidade de J. R. Ward. Manuel sofrerá bastante, como humano que é, devido aos problemas que desenvolverá com as constantes pressões de ter sua memória apagada. Depois que é jogado de volta à sua vida, ele começa a falhar e ter lapsos de consciência que nos fazem sofrer junto. Payne está sozinha numa cama e deprimida. Vishous passa por cima de seu orgulho e os deixa se curarem juntos, pois Payne possui um poder que benficiará ambos. Ela brilha. 

Mas nem sempre foi assim, pois ela já guerreou e vingou seu irmão das crueldades cometidas por Bloodletter, pai dos gêmeos. E chego aqui ao ponto mais épico da série, onde Ward introduz o Bando de Bastardos, chefiados por Xcor. Eles são guerreiros ferozes, porém não aceitos na Irmandade. Começam Amante Libertada no Antigo País, mas mudam-se para Caldwell com o objetivo de caçar redutores, buscar vingança e desestabilizar o Rei. 

Galera, é um livro incrível e que começará a traçar os novos caminhos da série.

Desculpe pela resenha extensa! Mas eu queria falar hoje hahaha 

Beijos, boa noite!