Os Bons Segredos

Autora: Sarah Dessen
Título original: Saint Anything
Tradução: Cristian Clemente
Editora: Seguinte
Páginas: 408
Onde Encontrar: AmazonBr | Cultura | Saraiva | Submarino | Travessa


Livro cedido pelo Grupo Companhia das Letras, do qual a Editora Seguinte faz parte.

Sinopse: Sydney sempre se sentiu invisível, já que Peyton, seu irmão mais velho, era o foco da atenção da família. Até que ele causa um acidente por dirigir bêbado, deixando um garoto paralítico, e vai para a prisão. Sydney parece ser a única a responsabilizá-lo, ao contrário de seus pais, que enxergam o filho como vítima.
Para fugir do clima insuportável em casa, certa tarde Sydney entra numa pizzaria ao acaso. Lá conhece Layla, filha do dono do restaurante, e a amizade entre as duas é instantânea. Logo Sydney se vê contando à garota segredos que ninguém mais sabe, e encontra entre a família dela um espaço onde todos a enxergam e a aceitam como é.
Os bons segredos é o romance mais profundo de Sarah Dessen, uma das maiores referências do gênero jovem adulto nos Estados Unidos. Com uma série de personagens inesquecíveis e descrições gastronômicas de dar água na boca, ela conta a história de uma jovem que tenta encontrar seu lugar no mundo e acaba descobrindo a amizade, o amor e uma nova família no caminho.

Outro dia eu estava discutindo com a Camila (aqui do #blogLOHS) sobre meus traumas com livros que tenham aliens – porque até hoje nunca li um que gostei de fato – e ela disse para mim a seguinte frase: “a questão não é se tem aliens e sim se o livro é bom e ponto final”. Fiquei refletindo isso por algum tempo e confesso que ela tem razão, sabe? Minha mãe gosta de ler romances históricos e contos de Natal, mas ainda assim – até hoje – ela é apaixonada por O Senhor dos Anéis (foco no Aragorn) e isso se deve ao fato da história ser muito boa.

Por que estou dizendo isso? Porque, para quem não me conhece pessoalmente ainda, estou passando por algumas questões problemáticas envolvendo o trabalho, minha família, a crise, uma casa velhíssima e animais doentes. Por conta dessa fase difícil, estava procurando apenas histórias leves e engraçadas como válvula de escape. O que eu não sabia ainda é que precisava de um livro bom, com uma dose certa de drama e um enredo que traz uma garota que deve seguir em frente – após muita solidão e tristeza – para achar um futuro iluminado. Eu precisava mesmo é de Os Bons Segredos.

Devo confessar, porém, que o livro chegou às minhas mãos apenas por conta do poder divino que me auxiliou a vencer uma feroz batalha de par ou ímpar contra a Iza (aqui do #blogLOHS) – para quem tem dúvidas, escolhi ímpar. Deve ser o destino! ;)

Enfim, a história nos apresenta como protagonista a jovem Sydney Stanford, de 16 anos, que se sente invisível. E isso não é à toa. Seus pais não prestam atenção alguma nela por conta de Peyton Stanford, seu irmão mais velho. Ele sempre foi o melhor, o mais carismático e o mais bonito, até começar a se envolver em problemas. Primeiro vieram pequenos furtos, depois bebidas e drogas até o garoto ser enviado para a reabilitação.

A questão é que depois de passar um ano se restabelecendo e sóbrio, seu irmão passou uma noite fora e bebeu demais. Ao pegar o carro para voltar para casa durante a madrugada, Peyton atropelou um garoto que também voltava para casa. Resumindo a tragédia, o garoto ficou paraplégico e Peyton foi condenado à prisão.

É a partir dessa situação que o livro inicia, narrado pela própria Sydney, que nos revela os pensamentos e os sentimentos que não tem coragem de contar a mais ninguém. Isso porque os pais dela tratam a situação como se Peyton fosse a vítima e não o garoto que nunca mais poderá andar. Aparentemente, Sydney é a única pessoa da família a sentir culpa pelo que aconteceu e isso a faz ficar cada vez mais fechada.
Um fenômeno estranho acontece quando uma coisa deixa de ser um fato isolado para se tornar um hábito. Como se o problema já não fosse um visitante temporário, mas alguém que se mudou de vez para a sua casa.
p. 16
Sydney faz parte da classe média alta, com uma grande casa no subúrbio, dirigindo uma BMW (que era da mãe) e estudando na melhor escola da região – que também é particular –, a Perkins Day. Mas devido aos gastos na defesa do irmão, as contas estão bem altas e, querendo ser uma boa garota que ajuda em casa, Sydney pede transferência para o colégio público Jackson.

Toda mudança é difícil. Seja para Sydney ou para seus pais. A mãe parece estar em uma onda depressiva gigantesca que só passa quando fala ao telefone com o filho ou quando alguém fala sobre como ajudar o filho na cadeia. O pai não para em casa, aceitando todos os trabalhos que pode para balançar as contas. E Sydney, bem, depois de sair da escola de elite – onde todos cochichavam sobre seu irmão e sobre como ela seguiria ou não os passos dele – tem de enfrentar um colégio que está odiando (seja pelo cheiro ou pelo barulho) sem reclamar.

No entanto, o mais difícil para Sydney é voltar para casa todas as tardes e encontrá-la naquele silêncio absoluto que apenas comprova o quão só a garota está.

É em uma tentativa de prorrogar o tempo fora de casa que a garota para em frente a uma pizzaria, a Seaside Pizza. Ao experimentar a melhor fatia de pepperoni da sua vida, Sydney conhece Layla Chatham filha do dono do restaurante e que também estuda no Jackson.

É através do seu relacionamento com Layla e os outros Chatham, sempre acompanhados por comida (seja pizza ou batata frita), que a vida e a própria Sydney começam a se transformar aos poucos.
Apesar de as coisas serem sempre assim, senti um ímpeto de raiva inédito e repentino surgir dentro de mim. Primeiro ela me classificou como "resto"; depois, como "qualquer outra coisa". Eu sempre tinha sido a outra, a que não era Peyton. Já tinha até aceitado. Mas então finalmente conheci pessoas que me enxergavam de um jeito diferente. Agora que eu era real e estava em primeiro plano para alguém, nunca mais queria ser invisível.
p. 273 

A família Chatham é formada pelo pai que vive trabalhando no restaurante ou tocando banjo em casa; pela mãe que sofre de esclerose múltipla e conforme a doença avança, ela vai perdendo a força em todos os músculos do corpo – até hoje não há cura para essa doença; Rose, a filha que patinava maravilhosamente até ter uma lesão que a viciou em medicamentos e a obrigou a entrar na reabilitação; Mac, o filho que é um mini gênio dos eletrônicos e da mecânica, mas que tem o peso de seguir a tradição da família e cuidar da pizzaria no futuro; e Layla, a filha mais nova que sofreu de forma muito parecida com Sydney por ter uma irmã mais velha tão melhor que ela em vários aspectos.

Com um passado tão parecido entre as duas, Sydney cria coragem para contar a Layla sentimentos sobre a família, o acidente causado pelo irmão e seus medos de Ames, o melhor amigo do irmão, que vive aparecendo na sua casa e a olha de forma muito estranha.

Essa relação de amizade com Layla faz a garota enxergar em uma casa muito mais humilde que sua, um local feliz. Onde ela é vista pelo que é, sem levar em consideração seu irmão. O apoio dos novos amigos faz Sydney encontrar uma força nova e uma coragem desconhecida para enfrentar seus maiores pesadelos e, talvez, descobrir a si mesma também.

Ao mesmo tempo que a amizade se desenvolve entre as garotas, Sydney começa a criar sentimentos por Mac, o irmão da amiga. E, embora saiba que a amiga tem proibições sobre relacionamentos com o irmão, ninguém consegue mandar no coração.
-Ei - ele disse. As palmas da mão dele estavam quentes. - Está tudo bem. Tudo bem, Sydney.
Mas não estava. Nada estava bem havia muito tempo. E sempre que eu achava que as coisas estavam perto de se ajeitar, como tinha pensado momentos antes, algo acontecia para lembrar o universo que eu não merecia, não ainda. 
O que eu merecia, então? Apenas uns pouquíssimos segundos em que as coisas pareciam bem, o suficiente para me fazer desejar mais? Era isso? Comecei a achar que sim, que simplesmente não conseguia o que queria, e talvez nem fizesse ideia do que era. Mas quando Mac me fez virar para ele e nossos olhares se encontraram, percebi que estava errada. Então dei um único passo à frente: primeiro um pé, depois o outro, e os braços dele me envolveram e me puxaram para si.
p. 269

A história flui de uma forma bem devagar, narrando fatos do passado pelas memórias de Sydney e mostrando o presente por suas falas e seus pensamentos. Cada aspecto dos novos relacionamentos é trabalhado de forma lenta e – sinceramente falando – é o que os torna mais reais. Mesmo sendo um enredo mais parado, de maneira alguma a história fica cansativa. Eu não via a hora de entrar no ônibus ou no metrô e tirar o exemplar na bolsa para voltar a ler.  

Confesso que muitas vezes ao longo do livro eu quis bater nos pais da garota. Como eles podiam dar tão pouca importância para a menina que estava na casa e viver correndo atrás do filho na cadeia?! Como eles podiam deixar de ver o medo de Sydney toda vez que Ames estava presente?! Como é que eles simplesmente não enxergavam a Sydney?!
Ao mesmo tempo me perguntava por que essa menina não se rebela?! Por que ela não desobedece a eles e faz a sua vontade pelo menos uma única vez?! Mas é aí que eu compreendia que a Sydney era simplesmente daquele jeito. Uma boa garota, uma filha obediente e uma amiga dedicada.

É por querer ajudar seus amigos e também por uma dose de rebeldia mínima (se é que podemos chamar de rebeldia) que Sydney se encrenca com os pais e tem sua liberdade reduzida quase que totalmente. O medo de que a filha siga os mesmos passos que o irmão mais velho faz a sra. Julie Stanford controlar cada segundo da vida dela. O que, obviamente, gera mais mágoas e ressentimentos. Mas é, talvez, pelos acasos do destinos que as desobediências e as tragédias resultam em uma luz no fim do túnel.
Minha mãe esfregou os olhos; parecia tão cansada quanto eu. 
-Eu ia entrar. Estava decidida a arrastar você dali pelos cabelos, se preciso. 
-E o que aconteceu? - perguntei. 
Ela levantou os olhos para mim, com a expressão idêntica à que eu vira no hospital na noite anterior. Cansada, triste. 
-Eu vi você - ela disse apenas. 
Eu, rodeada por pessoas com quem me preocupava. Eu, sendo uma boa pessoa, uma boa amiga, todas as coisas que ela se orgulhava de ter me ensinado. Depois de tantos meses olhando para mim apenas no contexto do meu irmão, por fim, sob a luz branca e forte daquele hospital, minha mãe me vislumbrara como Sydney, sem precedentes ou comparações.
p. 393/394

Os Bons Segredos é um romance que explora as relações humanas de uma forma tão sutil e profunda que o torna muito especial e poderoso. É aquele tipo de livro para pensar e sentir. A autora, Sarah Dessen, fala muito através de pequenas observações sobre a vida das personagens e o final aberto do livro nos deixa querendo saber mais, mas conscientes ao mesmo tempo de que é isso mesmo o que ela queria fazer. Abrir a janela do futuro e deixá-la escancarada.

Era isso. Ninguém era capaz de saber o que viria adiante; o futuro era a única coisa que jamais poderia ser destruída, porque ainda não tivera a chance de existir. Num minuto, você está andando sozinha pelo bosque escuro; no outro, a paisagem muda, e você enxerga. Enxerga algo maravilhoso e inesperado, quase mágico, que jamais teria encontrado se não tivesse seguido em frente. Como uma nova amizade, que parece antiga, uma lembrança que nunca vai esquecer. Talvez até um carrossel.
p. 399

Até então eu nunca tinha lido nada de Sarah Dessen, mas sei que ela é conhecida como a rainha da literatura jovem adulta contemporânea. Com mais de 12 títulos publicados, somando mais de 8 milhões de exemplares vendidos no mundo. Além de ser figurinha repetida na lista dos mais vendidos do jornal americano The New York Times. E, depois desse livro, fiquei encantada para ler as outras obras da autora. Quem sabe no futuro próximo, não é mesmo?!

Agradeço aqui, mais uma vez, à Editora Seguinte por ter me dado a honra de conhecer Sydney e poder participar dessa jornada. :)



20 comentários :

  1. Oi, Carol! Que bom que esse livro foi para você :) Espero que ele tenha te dado uma luz de caminho a seguir :)
    Amei a resenha e fiquei encantada com a história, acho que no fim das contas todo mundo precisa de um livro desse tipo para lembrar que devemos dar valor até às mínimas coisinhas boas que acontecem nas nossas vidas.
    Beijos

    http://sobrecontarhistorias.blogspot.com.br/

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    1. Oi, Fernanda!

      Também fiquei muito feliz com minha sorte! Hahaha
      Me ajudou bastante sim, obrigada. :)

      Fico contente que tenha gostado da resenha e você está certa. Sempre temos que lembrar o que é realmente importante!

      Bjs

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  2. É a segunda resenha que vejo do livro e ambas concordam que o livro é muito bom e profundo .
    Gostei da capa ,e a primeira vista não curti muito a sinopse ,mas depois de ambas as resenha ,fiquei com muita vontade de ler .

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    1. Oi, Jéssica!

      O melhor elogio é ter deixado você com vontade de ler! ;)
      Espero que quanto tiver a oportunidade de pegar o livro goste tanto quanto eu.

      Bjs!!

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  3. Ainda não li nenhum livro da autora, esse parece ser muito bom, aborda temas que acontecem no dia a dia dos adolescentes e da família, tem muitos pais que só tem olhos para um dos filhos e esquecem dos outros. Nossa a Sydney é muito boazinha e compreensiva, por isso acaba sobrando pra ela rs.

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    1. Oi, Maria!

      Como disse, é o um tema muito atual mesmo e muito interessante. A Sydney é muito boazinha mesmo. Mas algumas pessoas são assim mesmo.

      E o livro é ótimo. Se algum dia tiver a oportunidade de lê-lo, espero que goste tanto quanto eu. :)

      Bjs

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  4. Oi, Carol. Eu conheci a Sarah Dessen por meio dos muitos bons comentários feitos pela Pâm Gonçalves à ela, a partir daí a Sarah entrou para os meus desejados, mas não li nada da autora ainda. Os Bons Segredos é um livro que vem sendo muito elogiado nos últimos meses e agora entendo o porque dos elogios, pois a escrita da autora é cativante. Gostei bastante da construção dos personagens e de todos os problemas que eles enfrentam, relatados de forma muito tocante. A capacidade que a autora possui em demonstrar os dramas e dificuldades dos personagens é especial, me fazendo desejar o livro.

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    1. Olá, Ycaro!

      Eu confesso que não conhecia a autora ainda, mas amei Os Bons Segredos e estou muito curiosa para pegar outras obras dela.

      A história foi muito cativante sim e a construção dos personagens os torna muito reais também.

      Espero que consiga pegar o livro quando tiver a oportunidade!

      Bjs

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  5. Carolina-de-Deus!

    Que resenha master é essa amiga?
    Após ler esta excelente análise crítica de "Os Bons Segredos" de Sarah Dessen, eu preciso ler e ter essa obra literária em minha prateleira, pois você me convenceu a ler este livro.

    Adorei a forma como você mencionou os detalhes do livro e isso me fez ficar com muita vontade de ter "Os Bons Segredos"

    Beijos!
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    1. Fico até sem jeito, Daniel! Hahahahaha
      Muito obrigada pelos elogios e que bom que te convenci!

      A história é ótima e tenho certeza que vai gostar também quando lê-lo!!

      Bjs!!

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  6. Olá!!
    Já tinha lido algumas resenhas e ainda estava avaliando se iria ler ou não esse livro, e agora bateu o desempate, também estou em uma fase complicadíssima e acredito que esse livro seria uma boa pedida pra mim.
    Bjocas

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    1. Oi, Rose!!

      Que bom que o desempate foi positivo! Hahaha
      O livro é ótimo e tenho certeza que irá gostar.

      2015 está sendo um ano complicado para muitas pessoas, né? Espero que a situação melhore no próximo ano. ;)

      Bjs!!

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  7. Carol, que história diferente de tudo que li. Ouço falar muito bem da autora e tenho alguns livros dela na lista de desejados. Fiquei interessada na história, mas ultimamente estou preferindo histórias mais comédia. Xd

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    1. Oi, Mari!

      A história é ótima e tenho certeza que vai gostar de ler quando pegar.
      Espero que a fase chegue logo! Hahaha

      Bjs!!

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  8. Acabei de ler Os bons segredos, primeiro pq mtas pessoas elogiavam a escrita da Sarah Dessen e eu tinha me apaixonado por essa capa linda, apesar da sinopse ser mais ou menos.
    Nao gostei mto de Sydnei no começo, mas depois ela foi ficando mais interessante, mas ainda era a boa filha, timida e que sempre obedecia aos pais diferente do irmao. Mas a personagem que gostei mesmo é Layla, achei ela mto madura e divertida.
    Eu fiquei mto apreensiva era com o amigo estranho do irmao, eu sentia q ia rolar algo de mto ruim.
    No geral o livro é mto bom mesmo, é lento, mas é prazeroso ler. Mostra as relações humanas de uma forma simples.
    Eu recomendo tb.
    Beijos

    ♥ Blog Livros e Sushi ♥
    https://livrosesushi.wordpress.com/

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    1. Oi, Suzzy!

      Eu gostei bastante da Sydney desde o começo e achei a Layla ingênua demais para ser bem sincera. Hahahaha
      Mas as duas juntas são ótimas.

      O Ames dá a sensação de que está aprontando e que você mal pode esperar para saber o que é, né? Mesmo sendo algo ruim.

      Achei o livro ótimo como pode ter percebido. Hahaha
      Mas fico muito feliz que tenha gostado também. :)

      Bjs

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  9. Oi Carol!

    Sua resenha me deu muita vontade de ler o livro. Ainda não conhecia essa autora, mas pelo que pesquisei dela parece ser ótima! Já está na minha lista de leituras pras férias.

    Beijão!

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    1. Oi, Taísa!!

      Fico super feliz por isso! Acho que é o melhor elogio que podem me fazer. :D

      Espero que leia mesmo e goste tanto quanto eu gostei.
      A autora é ótima e estou morrendo de vontade de pegar outros livros dela! Hahaha

      Bjs

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  10. Não conheço essa autora, mas gostei muito da resenha, vou providenciar logo esse livro.

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    1. Também não a conhecia, mas amei! :)
      Espero que goste do livro tanto quanto eu gostei.

      Bjs

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