Autora: Lucinda Riley
Título original: The Storm Sisters
Tradução: Fernanda Abreu
Série: As Sete Irmãs
Editora: Arqueiro
Páginas: 528
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Sinopse: Em A irmã da tempestade, segundo volume da série As Sete Irmãs, as vidas de duas grandes mulheres separadas por gerações se entrelaçam numa história sobre amor, ambição, família, perda e o incrível poder de se reinventar quando o destino destrói todas as suas certezas. Ally D’Aplièse é uma grande velejadora e está se preparando para uma importante regata, mas a notícia da morte do pai faz com que ela abandone seus planos e volte para casa, para se reunir com as cinco irmãs. Lá, elas descobrem que Pa Salt – como era carinhosamente chamado pelas filhas adotivas – deixou, para cada uma delas, uma pista sobre suas verdadeiras origens. Apesar do choque, Ally encontra apoio em um grande amor. Porém mais uma vez seu mundo vira de cabeça para baixo, então ela decide seguir as pistas deixadas por Pa Salt e ir em busca do próprio passado. Nessa jornada, ela chega à Noruega, onde descobre que sua história está ligada à da jovem cantora Anna Landvik, que viveu há mais de cem anos e participou da estreia de uma das obras mais famosas do grande compositor Edvard Grieg. E, à medida que mergulha na vida de Anna, Ally começa a se perguntar quem realmente era seu pai adotivo.
"- Chega de se esconder. Mesmo se não der certo, pelo menos eu vou ter tentado.
- Chega de se esconder." Maia e Ally, p. 100
Se te uma coisa que eu prezo é cronologia. Ally e Mais cruzam caminhos mais de uma vez, tanto no começo quanto no final de As Sete Irmãs. Isso se repete em A Irmã da Tempestade. A história de Ally "começa" para valer com a conclusão da história de Maia, três semanas depois de ela ter se redescoberto com Floriano e ter partido de mala e cuia para o Rio atrás do escritor!
Com o epílogo desnorteador de Ally no primeiro volume (p. 474), mais perguntas a respeito da origem das irmãs e de quem foi Pa Salt são levantadas. E você acha que isso é a primeira coisa que encontrará no segundo livro da série?! Nop. As 100 primeiras páginas são dedicadas a uma introdução à vida de Ally.
Alcíone é a segunda irmã mais velha. A líder, aquela com quem Pa Salt dividiu a paixão pelos mares. Hoje, com uma carreira de sucesso, Ally participa de competições e acaba de cruzar caminhos com Theo, um famoso capitão no círculo das regatas. Um convite para fazer parte da equipe dele é feito e "Quem, em sã consciência, recusaria um convite para trabalhar com o cara atualmente conhecido como 'Rei dos Mares'?" Ally, p. 13 Depois de algum tempo trabalhando juntos, os dois passam a se enxergar como mais que colegas. Um final de semana, isolados do resto do mundo no Mar Egeu foi onde o relacionamento dos dois começou e onde tudo mudou: Ally recebe a notícia de que seu pai faleceu e parte para Atlantis, encontrar suas irmãs.
Ally recebe uma carta, um souvenir, coordenadas e uma frase motivacional assim como todas as outras cinco. No entanto, a busca dela pode ser maior do que pelo seu passado.
"- Se nosso sobrenome era um anagrama criado por Pa Por causa de sua obsessão com as estrelas e a mitologia das Sere Irmãs, então quem éramos nós?
E, mais importante ainda: quem ele tinha sido?
A terrível verdade era que agora eu jamais poderia descobrir." Ally, p. 89
"O único momento em que sentir ter algum valor era quando estava cantando." Anna, p. 146
E é aí que as coisas começam a acontecer! Anna vive uma vida simples com uma família simples em 1875. Sua vida parece que não precisará seguir o caminho que seus pais desejavam, forçar um casamento, por conta da chegada de Herr Bayer, pianista e professor de música. Ele foi atrás da melhor voz para representar a cultura norueguesa e encontrou Anna. Ele a apadrinha e ambos parte para Christiania, cidade em que Anna descobrirá que o mundo é muito maior e muito mais perigoso do que ela poderia imaginar.
"- Mas eu até hoje só cantei para vacas.Algumas coisas não são tão preto no branco e essa oportunidade para uma garota do interior não viria sem algum tipo de jogada. Anna e Jens, outro personagem que conheceremos, são um lindo casal, com uma paixão em comum: a música. Assim com Ally, que desbrava países e museus em busca daquilo que Pa Salt lhe deixou, sua origem.
- Então imagine que eu sou sua vaca preferida, e que está me chamando de volta para casa." Anna e Herr Bayer, p. 154
Lucinda, mais uma vez, mostra a habilidade de pesquisadora e romancista que correm por suas veias. Se, com As sete irmãs, ela trouxe o ambiente carioca para os leitores do mundo inteiro, com A irmã da tempestade, ela nos apresenta a uma cultura completamente diferente: termos como Herr, Mor, Far, cultura, modo de vida, comidas típicas. Tudo isso acompanhado de romances que aquecerão seu coração e, com certeza, trarão lágrimas aos seus olhos (assim como trouxeram aos meus!).
As teias que juntam passado e presente são incríveis e você nunca tem certeza para onde Lucinda está guiando a história. Uma surpresa atrás da outra é o que te espera dentro dessas lindas páginas!
Oi, Izabela!
ResponderExcluirEstou doida para ler A Irmã Da Tempestade desde que li As Sete Irmãs, que eu amei muito!
<3
Bom saber que a história da Ally também é interessante e bonita, ainda que pela sinopse (e talvez pelo fato de passar no Rio) eu sinta que o livro da Maia pareça ser mais bonito.
Claro que eu nunca paro uma série pela metade e eu vou ler tudo, porque a Lucinda é maravilhosa!
Beijoooos
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Olá Izabela!
ResponderExcluirAdorei sua resenha, parabéns!
Conhecer mais sobre a série pra mim está sendo mto bacana, fico acompanhando e babando, qro ler em breve, espero não demorar mto.,
Bjs!
Oi Izabela, gostei da resenha e gostei dessa capa, com esse ar meio frio, tá linda. Fiquei curiosa sobre a segunda reviravolta na vida de Maya e com vontade de saber mais sobre ambas as histórias ;) :D
ResponderExcluirEssa segunda reviravolta citada não é na vida da Maia, mas na vida da Ally. E eu, sinceramente, também não gostei.
ExcluirOlá !!
ResponderExcluirA escrita da Lucinda é maravilhosa, não ?
Não conhecia a série mas parece ser histórias surpreendentes e avassaladoras.
JÁ QUERO! !
Amei !
Bjo
Ganhei o primeiro livro, mas ainda não li, essa busca da personagem tem muito acontecimentos e mexe com as nossas emoções, fiquei curiosa com os romances que parece que deixa o leitor suspirando rs. Não vejo a hora de ler.
ResponderExcluirIza, eu ainda não li 'As Sete irmãs', embora sei que foi muito bem aclamado. Quem sabe eu leia os dois livros da Lucinda? Adorei a forma como destacou o livro.
ResponderExcluirBeijos,
Danny
Irmãos Livreiros
Eu tô louca pra ler algo da Lucinda de tanto que falam!! Ao invés de ler essa resenha, para não ter spoilers, eu li a do primeiro livro e adorei!! Gostei mais ainda pq ela vem pro Brasil heheh. Parecem livros bem distintos e que prendem!!
ResponderExcluirIzabela!
ResponderExcluirTive oportunidade de ler o primeiro livro da série e fiquei totalmente encantada. Preciso com urgência ler esse segundo e acompanhar a saga de Ally.
Adoro quando a autora volta ao passado para contar uma história que chegará até o presente.
Desejo um mês repleto de realizações!
“A música é uma revelação superior a toda sabedoria e filosofia.” (Ludwig van Beethoven)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE AGOSTO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
Oi, nunca li nada dela, mas recentemente ouvi muito sobre A árvore dos anjos.
ResponderExcluirAchei essa história mais interessante, mas não quero começar séries tão grandes, não consigo acompanhar :'(
Legal ela ser uma velejadora, não lembro de nenhum livro com essa profissão.