#Evento: FLIPOP 2017

Olá, leitorxs!!!! 

É com MUITA animação que apresentamos um resumo do que aconteceu de bacana na FLIPOP, organizada pela editora Seguinte em São Paulo, nos dias 8 e 9 de julho. Esse foi o primeiro festival literário totalmente dedicado à literatura Young Adult (YA) e aos jovens leitores, com a duração de um fim de semana inteiro - imagina a loucura! 

Teve escritores internacionais incríveis - Alwyn Hamilton e Benjamin Alire Saénz -, muuuuuuuuitos escritores nacionais maravilhosos - Babi Dewet, Bárbara Morais, Chris Salles, Eduardo Cilto, Eric Novello, Frini Georgakopoulos, Iris Figueiredo, Jim Anotsu, Larissa Siriani, Luiza Trigo, Pâm Gonçalves, Socorro Acioli e Vitor Martins - brincadeiras, sorteios e um baile inspirado na série A Seleção!! 

Confira abaixo mais detalhes de tudo que rolou nesses dias! ;)

Painéis

A programação da FLIPOP foi impecável. Tinha lugares para todos os participantes sentarem, horários pré-determinados para tudo e ninguém precisou morrer em filas nem se desesperar. E o melhor de tudo: os bate-papos tiveram sempre escritores muito legais para falar sobre os mais diversos assuntos.

No sábado (8), tivemos quatro painéis bacanas ao longo do dia. O primeiro teve como tema “o poder da internet” e contou com a presença de peso de Chris Salles (vencedora do Prêmio Wattpad 2015 e autora de O Diário Internacional de Babi), Eduardo Cilto (booktuber e autor de Traços) e Pâm Gonçalves (booktuber e autora de Boa Noite e O Amor Nos Tempos de #Likes).

Já a segunda mesa - e a favorita de alguns amigos nossos - tinha como tema “clichês: os que amamos e os que precisam parar” com a presença das fofuras Iris Figueiredo (autora de Dividindo Mel e Confissões On-line) e Vitor Martins (autor de 15 Dias).

Mesa 3 com Jim Anotsu, Bárbara Morais e Eric Novello

Logo em sequência começou o terceiro bate-papo com as feras Bárbara Morais (autora da trilogia Anômalos), Eric Novello (autor de Ninguém Nasce Herói e tradutor) e Jim Anotsu (autor de Rani e o Sino da Divisão, Nós Estamos Aqui e A Morte é Legal) para falar sobre “construindo um mundo real: diversidade na ficção”. Foi um dos painéis mais legais do evento por discutir, de forma aberta e sincera, a inclusão e a construção de livros mais realistas com personagens LGBT, negros e gordos.

E para fechar o primeiro dia, tivemos uma última mesa com a fofíssima Alwyn Hamilton (autora de A Rebelde do Deserto), respondendo a questões dos fãs brasileiros sobre a série, a forma de escrita e as diferenças do mundo editorial fora do Brasil.

Bate-papo com Alwyn Hamilton

Já no domingo (9), tivemos mais quatro mesas muito interessantes. A primeira já começou com a equipe da editora Seguinte e Socorro Acioli (autora de A Cabeça do Santo, A Bailarina Fantasma e vários outros livros infanto-juvenis), vencedora de grandes prêmios da literatura - incluindo o Prêmio Jabuti. Todos aproveitaram a manhã para falar com os participantes que desejam se tornar escritores e dar diversas dicas sobre escrita e o processo de criação de um livro. 

Em seguida e sem tempo para descanso veio o que seria o painel mais emocionante de todo o fim de semana: um bate-papo com Benjamin Alire Saénz (autor de Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo e A Lógica Inexplicável da Minha Vida). Esse ser humano maravilhoso fez a plateia inteira se emocionar e chorar - incluindo a equipe da Seguinte e Vitor Martins (autor de 15 Dias) que estava mediando o encontro. Foi muita emoção ao falar sobre os livros, a escrita, a vida e a trajetória do próprio Benjamin.

Mesa com Benjamin Alire Saénz e Vitor Martins

No meio da tarde - com a cara inchada de tanto chorar com Benjamin Alire Saénz, mas já repostas depois do almoço - voltamos para mais uma mesa, dessa vez com as lindas Iris Figueiredo (autora de Dividindo Mel e Confissões On-line), Larissa Siriani (autora de Amor Plus Size, entre outros) e Luiza Trigo (autora de Meus 15 Anos, Meu Jeito Certo de Fazer Tudo Errado e Uma Canção Pra Você) para falar sobre a adaptação de livros para as telas. A fofa da Luiza Trigo chegou até a se emocionar ao relembrar todo o processo de adaptação de seu livro para o cinema.

Iris Figueiredo, Lully Trigo e Larissa Siriani

E, para fechar o evento, a última mesa foi um divertido bate-papo com Babi Dewet (autora de Sonata em Punk Rock, Sábado à Noite e Um Ano Inesquecível), Frini Georgakopoulos (autora de Sou Fã! E Agora?) e Mayra Sigwalt (idealizadora do Turista Literário) para falar sobre a “profissão de ser fã”. 

Escritores Internacionais

Sem or, o que foi poder conversar com Alwyn Hamilton (A Rebelde do Deserto), extremamente simpática, e Benjamin Alire Sáenz (Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo e A Lógica Inexplicável da Minha Vida), a melhor pessoa que já caminhou pela Terra?! Os níveis de fangirl atingidos foram extremamente altos.

Iza - louca apaixonada por Sarah J. Maas -, fez questão de perguntar se Alwyn conhecia a escritora, porque sim, e ela conhece os livros, só que ainda não terminou de ler a saga Trono de Vidro por falta de tempo. E o surto foi geral quando Alwyn falou sobre Marie Lu, Leigh Bardugo e Samantha Shannon (SOCORRO!). Eu (Carol) pirei quando Alwyn disse que estava trocando mensagens com Samantha Shannon sobre o inverno brasileiro (que, por sinal, é mais quente que o verão londrino) porque estou simplesmente morrendo pelo próximo livro da Samantha, o terceiro da série Bone Season. Aparentemente, todas as escritoras legais moram a poucos minutos umas das outras - já desejamos visitar esse local.

Autógrafos emocionados! *---*

Iza ainda conseguiu conversar com Benjamin, o qual ela denominou como “uma poesia ambulante” e perguntou se ele gostava de Bukowski, e ele fofo como sempre respondeu que há alguns textos importantes, mas Bukowski era um misógino e - embora seja gay -, ele ama as mulheres. Eu (Carol) simplesmente não consegui falar muita coisa sem cair no choro instantâneo com esse vovô lindo que tocou meu coração completamente. 

Quem não foi, realmente perdeu uma oportunidade única. Dizemos isso porque ao chegar e se credenciar como participante do evento, todos ganhavam uma senha que seria a posição na fila para pegar autógrafos com os escritores internacionais (e também valia como o número para sorteios do dia). Como foi um evento fechado e com número limitado de participantes, não teve confusão ou empurra-empurra. Todo mundo conseguiu conversar com os autores (sem pressa ou furões de fila), pegar os autógrafos tanto nos livros como em cadernos e tablets, e - no final - ainda teve quem puxou essas pessoas incríveis para tirar fotos na cabine de foto instantânea que tinha no evento.

Alwyn é tão fofa que poderíamos ficar o dia todo conversando com ela! S2

E isso foi a coisa mais legal desse evento. Tanto Alwyn como Benjamin ficaram extremamente próximo dos fãs durante o fim de semana, brincaram, sentaram pertinho e tiveram total acesso a qualquer um que quisesse se aproximar e conversar um pouco. Se todos os festivais dessem essa proximidade com os autores, nós seríamos pessoas com muito menos traumas na vida. (Hahahaha)

Escritores Nacionais

Só tiro, porrada e bomba. Eram MUITOS escritores nacionais bacanas reunidos em peso no evento - tanto convidados pela editora como nossas amigas escritoras lindas que foram encontrar com a galera. Tirando a FLIPOP, o único outro encontro literário no qual vemos tantos autores legais assim é o Semana do Livro Nacional, organizado pela fofa da Mari Scotti em São Paulo.

Voltamos a repetir que o mais legal da FLIPOP foi a proximidade entre leitores e escritores. Foi ver essas pessoas sentarem atrás de você e assistir a um painel interessante, ou comendo na mesa ao lado da sua. Foi a facilidade de juntar a cadeira e bater um papo sobre livros, o mercado editorial, a pirataria, as novidades e as sequências literárias. Não houve senhas para pegar autógrafos com essa galera. Você simplesmente chegava junto e pedia um autógrafo, batia um papo e tirava uma selfie. Simples assim. Quão incrível o mundo seria se todas as Bienais da vida fossem assim, hein?!

A editora Seguinte convidou Babi Dewet (Sonata em Punk Rock, Sábado à Noite e Um Ano Inesquecível), Bárbara Morais (trilogia Anômalos), Chris Salles (O Diário Internacional de Babi), Eduardo Cilto (Traços), Eric Novello (Ninguém Nasce Herói), Frini Georgakopoulos (Sou Fã! E Agora?), Iris Figueiredo (Dividindo Mel e Confissões On-line), Jim Anotsu (Rani e o Sino da Divisão, Nós Estamos Aqui e A Morte é Legal), Larissa Siriani  (Amor Plus Size, entre outros), Luiza Trigo (Meus 15 Anos, Meu Jeito Certo de Fazer Tudo Errado e Uma Canção Pra Você), Pâm Gonçalves (Boa Noite e O Amor Nos Tempos de #Likes), Socorro Acioli (A Cabeça do Santo, A Bailarina Fantasma, entre outros) e Vitor Martins  (15 Dias) para participar dos painéis. Mas lá nós também encontramos nossas amigas - e grandes escritoras - Denise Flaibam (A Profecia de Midria, Rubi de Sangue, As Coisas que Perdemos e Mônica e Enzo e Todos os Dias) e Mari Scotti (Híbrida, Insônia e Montanha da Lua).

Resumindo, foi só sucesso e diversão.

Atividades Extras

O baile! O baile! O baile! Iza estava tão ansiosa pelo baile que eu (Carol) também fiquei. E foi incrível e muito divertido. Todo mundo estava de coroa das lojas de R$ 1,99 (que não tem mais nenhum produto custando R$ 1,99) e a editora liberou uma arara com os vestidos das capas dos livros - que logo foram disputados por todas as garotas para dançar e tirar fotos. Teve uma barraquinha de bebidas (sem álcool) e todo o estilo musical conhecido. America (protagonista de A Seleção) poderia reclamar da falta de comida, mas nós nem ligamos! (Hahahaha)

Quem leu A Rebelde do Deserto, sabe que a jovem Amani (protagonista da trilogia) é uma excelente atiradora. E, como diversão para todos os participantes, foi montado um stand de Tiro ao Alvo que premiava os vencedores com balas 7 Belo (AMO!!).

Iza, louca das armas e do apocalipse zumbi, praticamente não deixou outra pessoa brincar na barraquinha - com exceção da Alwyn Hamilton, mas só porque ela foi quem escreveu os livros. (Hahahaha)

Ela brincou como se não houvesse amanhã, até porque não havia mesmo já que domingo era o último dia do evento. 

Houve ainda uma jovem lendária que teve a capacidade de acertar duas garrafinhas com apenas um tiro!! Ela foi para o stories até da Alwyn Hamilton. Arrasou mesmo.

O Turista Literário, o famoso box literário surpresa, marcou presença com o próprio stand (além da participação no último painel do domingo). Os visitantes poderiam participar de um bingo concorrendo a inúmeros prêmios bacanas, incluindo até uma maleta completa. Mas, como a sorte não estava a nosso favor, ganhamos apenas marcador e bottons. Houve porém nossa amiga Fernanda (@geek.meow) que foi super sortuda e levou a mala mágica completa em um sorteio.

A Saraiva marcou presença com a venda dos livros da Seguinte e dos escritores que estavam presentes. Alguns títulos estavam com preços promocionais que valiam muito a pena, mas outros estavam no mais alto nível superfaturado possível. Mas, quem comprasse por lá poderia escolher entre alguns brindes muito bacanas - Iza ficou com a bandana da Guarda Escarlate e Carol com cards da Seleção (observação: a filha da America não parece nada com a mãe ou com o pai, mas sim - e muito - com o ex-namorado da mãe. o.O).

Outra atividade - mas não tão divertida - foi caçar locais para carregar o celular. Isso porque a editora disponibilizou duas máquinas para carregar os aparelhos dos visitantes durante o evento, só que estavam sempre cheios (era muita gente, né?). Eu (Carol) tive que tirar a tomada de um microfone para conseguir carregar o suficiente para continuar com as fotos. Ele não estava sendo usado, ok? 

O Que Achamos da FLIPOP

Foi o melhor evento com as melhores pessoas! Iza encontrou uma blogueira amiga de Instagram que é fã de Sarah J. Maas (Oi, Coração de Papel!). Eu (Carol) encontrei com amigas de Belo Horizonte (a fofa da Suzzy, do Livros e Sushi, e a Fernanda, do @geek.meow) - elas vieram para SP só pelo evento! Nós duas reencontramos nossa querida Denise Flaibam (Queria Estar Lendo) que mora longe e só vemos em grandes eventos mesmo.

Fernanda, Denise, Carol e Suzzy

Ainda era possível ir ao banheiro e encontrar uma escritora, comer nos food truck caríssimos sentindo o sol nos aquecer um pouco, ficar brincando tranquila na barraquinha do Tiro ao Alvo e assistir a todos os painéis incríveis ao longo do fim de semana. 

O festival teve um formato focado nos painéis e extremamente íntimo, que - repetimos mais uma vez - foi a melhor parte de todas. Ter essa proximidade com os autores ao longo dos dias foi com certeza o melhor de tudo. E já queremos mais!

A organização da editora Seguinte foi muito boa. Tinha vans gratuitas que levavam até o local do evento a partir da estação de metrô, os banheiros estavam sempre limpos e com papel higiênico (quase chorei de emoção quando vi isso no fim da noite de sábado), tinha opções para comer no próprio evento ou você poderia optar por sair para comer fora e depois voltar. Ainda tinha disponível para todos duas máquinas com várias entradas para carregar os celulares. Não teve ninguém machucado, não teve nenhuma briga ou discussão por fila e nada foi furtado. A única questão foi que não tinha nem um bebedouro com água e fez falta. Mas, perto de tudo o que tinha e que foi feito, não colocamos isso como algo que denigre o evento.

Enfim, choramos, rimos, dançamos e encontramos pessoas incríveis. Foi maravilhoso. 

E, segundo o pessoal da Seguinte, a próxima edição ainda não está sendo planejada, mas a ideia é que se tenha uma FLIPOP por ano. Então, que venha 2018! ;)