Título original: Tales From the Shadowhunter Academy
Tradução: Rita Sussekind e Ana Resende
Editora: Galera Record
Páginas: 504
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| Livro cedido em parceria com o Grupo Editorial Record |
Sinopse: Numa história contada em 10 contos que revisitam o passado dos Caçadores e aponta para uma nova direção, Cassandra Clare, Sarah Rees Brennan, Maureen Johnson e Robin Wasserman presenteiam os fãs da série com uma jornada de tirar o fôlego, cheia dos personagens que todos já amam.
Simon não se lembra do seu passado, das aventuras que viveu ao lado dos amigos... Nem sequer sabe quem é, de fato. Então, quando a Academia de Caçadores de Sombras reabre, o rapaz mergulha nesse novo mundo, determinado a se reencontrar. Mesmo sem ter certeza de que quer voltar a ser aquele velho Simon de antes.
Mas o local é muito hostil e Simon acaba enxergando muitos problemas em sua nova escola. Como o fato de os alunos mundanos serem obrigados a viver no porão, ou sofrerem com as piadas e os preconceitos dos Nephilim.
Numa jornada para se redescobrir, para voltar a se reconhecer entre os antigos amigos, como Clary Fairchild e sua amada Isabelle Lightwood (mesmo que ele não se lembre desse amor), Simon vai descobrir que pode ser mais do que antes. Que seu destino como Caçador de Sombras vai muito além de sua missão de voltar a ser quem era.
Cassandra Clare |
<3 <3 <3 |
Bem-vindo à Academia dos Caçadores de Sombras
Simon Lewis by Cassandra Jean |
"-Todo mundo nesta Academia, Caçadores de Sombras e mundanos, pessoas com a Visão e pessoas sem, todos querem ser heróis. Todos torcemos por isso, e buscamos isso, e em breve sangraremos por isso. Você é igual a todos nós, Si. Exceto por uma diferença: todos queremos ser heróis, mas você sabe que pode ser um. Você sabe que em outra vida, num universo alternativo, como queira chamar, você foi um herói. Pode ser outra vez. Talvez não o mesmo herói, mas está na sua natureza, fazer escolhas certas e grandes sacrifícios. É muita pressão. Mas pode ter muito mais esperança do que qualquer um de nós. Pense dessa forma, Simon Lewis; eu te acho bem sortudo."
George Lovelace, p. 54
O Herondale Perdido
"Como todos os Herondale, sua capacidade desmedida, infinita de amar, era sua grande dádiva e sua grande maldição."
Catarina Loss, p. 93
O Demônio de Whitechapel
Tessa, Will e James Herondale |
"Londres, Outubro de 1888.
-Não é apropriado - disse Tessa a seu marido, Will.
-Ele gosta.
-Crianças gostam de tudo, Will. Gostam de doces, de fogo e de tentar enfiar a cabeça na chaminé. Só porque ele gosta da adaga...
-Olha como a segura com firmeza.
O pequeno James Herondale, dois anos de idade, estava de fato segurando muito bem a adaga. Espetou o sofá, soltando uma explosão de penas.
-Patos - disse ele, apontando para as penas.
Tessa se apressou para tirar a adaga da mãozinha e a substituiu por uma colher de madeira. James recentemente havia ficado muito apegado àquela colher de madeira, e a levava para todo canto, recusando-se até mesmo a dormir sem ela.
-Colher - disse James, cambaleando pela sala.
-Onde ele encontrou a adaga? - quis saber Tessa.
-É possível que eu tenha ido com ele até a sala das armas - falou Will.
-É?
-Sim, sim. É possível.
-E é possível que ele de algum jeito tenha conseguido pegar uma adaga do suporte na parede, longe do alcance dele? - perguntou Tessa.
-Vivemos num mundo de possibilidades - disse Will.
Tessa fixou os olhos cinzentos no marido.
-Fiquei vigiando o tempo todo - defendeu-se Will rapidamente."
Tessa e Will Herondale, p. 119
Nada Além de Sombras
James Herondale |
"James não suportava pensar em como a mãe se sentiria se achasse que o tinha machucado de alguma forma. Se ele pudesse enfrentar a Academia, se pudesse fazê-la crer que não faria diferença para ele, isto a pouparia da dor.
Ele queria ir para casa. Não queria encarar ninguém na Academia. Era um covarde. Mas não era covarde o bastante para fugir do próprio sofrimento e permitir que a mãe sofresse por ele.
Você não é nada covarde, disse o tio Jem. Lembro de uma época, quando eu ainda era James Carstairs, quando sua mãe descobriu que não poderia ter filhos - pelo menos assim ela achava até então. Ela sofreu tanto com isso. Considerou-se tão diferente de tudo que se julgava ser. Eu disse a ela que o homem certo não se importaria com isso, e claro que seu pai, o melhor dos homens, o único para ela, não se importou. Eu não disse a ela... eu era um menino e não sabia dizer a ela o quanto a sua coragem para tolerar a incerteza a respeito de si me tocou. Ela duvidava de si, mas eu jamais duvidei dela. E eu jamais duvidaria de você agora. Vejo em você a mesma coragem que vi nela antigamente.
James chorou, esfregando o rosto nas vestes do tio Jem, como se fosse menor do que Lucie. Ele sabia que sua mãe era corajosa, mas certamente a sensação que experimentava agora não era coragem; ele imaginaria que fosse uma coisa legal, e não uma sensação capaz de arrasá-lo.
Se você enxergasse a humanidade como eu eu enxergo, disse tio Jem, um sussurro em sua mente, uma corda salva-vidas. Há muito pouco brilho e calor no mundo para mim. Sou muito distante de todos vocês. Só existem quatro pontos de calor e brilho no mundo inteiro, que ardem o bastante para que eu sinta algo como a pessoa que fui. Sua mãe, seu pai, Lucie e você. Seu amor, seu tremor e calor. Não deixe que ninguém lhe diga quem você é. Você é a chama que não pode se apagar. É a estrela que não pode se perder. Você é quem sempre foi, e isto é suficiente, e mais do que suficiente. Qualquer um que olhar para você e enxergar escuridão é cego."
James Herondale e Jem Carstairs, p. 179
O Mal que Amamos
"Não eram exatamente lembranças. Simon não conseguia citar um único filme ao qual assistiram juntos; e não fazia ideia de quais eram os alimentos ou piadas internas favoritos de Isabelle, também não sabia qual era a sensação de beijá-la ou de entrelaçar os dedos aos dela. O que ele sentia quando olhava para ela era mais profundo do que isso, algo numa região mais profunda de sua mente. Ele sentia como se a conhecesse, por dentro e por fora. Sentia como se possuísse a visão do Super-Homem e pudesse radiografar sua alma. Ele sentia tristeza, perda, alegria e confusão; além de um impulso primitivo de abater um javali e colocá-lo aos pés dela; sentia a necessidade de fazer algo extraordinário e, na presença dela, acreditava que podia.
Sentia algo inédito - mas tinha a sensação profunda de que reconhecia o sentimento ainda assim.
Tinha quase certeza de que estava apaixonado."
Simon, p. 226
Os Reis Pálidos e a Princesa
"A história que ela deixou para trás, a história que seu amante nunca saberá; esta é a história que sua filha jamais conhecerá.
É assim que uma fada ama: com todo o seu corpo e sua alma. É assim que uma fada ama: com destruição.
(...)
É assim que uma fada ama: com um dom."
p. 312
Língua Afiada
Mark Blackthorn |
"-Corram! - gritou ele. - Voltem para casa em segurança! Digam à Clave que salvei mais vidas Nephilim, que serei um Caçador de Sombras e condenado por eles, que serei uma fada e os amaldiçoarei! E digam à minha família que os amo, os amo, e jamais me esquecerei. Um dia voltarei para casa."
Mark Blackthorn, p. 344
"Isabelle e Clary olharam para ele, caminhando tão próximas que a cabeleira negra de Isabelle se misturava aos cachos flamejantes de Clary. Simon sorriu, ciente da sorte que tinha, em comparação a Mark Blackthorn, que estava preso, longe de quem mais amava, e em comparação a bilhões de outras pessoas que não sabiam qual era a coisa que mais amavam.
-Você vem, Simon? - perguntou Isabelle.
-Vou - respondeu ele. - Estou indo.
Ele tinha sorte por conhecê-las, e sorte por saber o que significavam para ele, e o que ele significava para elas: amado, lembrado e jamais esquecido."
Simon, p. 352
O Teste de Fogo
"Rogo não deixá-lo,ou voltar após segui-lo;Pois, para onde fores, irei.E onde estiver, estarei;Os teus serão os meus,e teu Deus, o meu Deus,Onde morreres, eu morrerei, e lá serei enterrado.O anjo o fez para mim, mas também,nada senão a morte partirá a mim e a ti."Juramento Parabatai
Nascido para a Noite Sem Fim
"Alec estava aqui. Tal como Magnus se recordava, até uma dimensão infernal melhorava muito com a presença de Alec. A Academia dos Caçadores de Sombras ia ser moleza."
Magnus Bane, p. 406
Anjos que Caem Duas Vezes
"-Você tem razão, George. Eu tenho melhores amigos em número mais do que suficiente.
O queixo de George caiu, tão lentamente que apenas alguém que o conhecia tão bem quanto Simon teria percebido.
-Mas tem uma coisa que eu nunca tive - emendou. - Pelo menos, até agora.
-O que é?
-Um irmão.
A palavra parecia certa. Não era alguém que você escolhia - alguém que o destino lhe dava, alguém que, em outras circunstâncias, você talvez nunca fosse olhar duas vezes, nem ele a você. Alguém por quem você morreria e mataria sem vacilar só porque a pessoa era da família. A julgar pelo sorriso radiante de George, a palavra pareceu certa para ele também.
-Agora a gente vai ter que se abraçar ou algo assim? - quis saber George.
-Acho que pode ser inevitável."
Simon e George, p. 491
"Simon se pôs de pé, ladeado por Clary e Isabelle. As duas lhe deram as mãos e ficaram em silêncio, paradas e unidas ali. Agora que Simon recobrara o passado, ele conseguia se lembrar de todas as vezes em que quase perdera uma delas - tal como conseguia se recordar, vividamente, de todas as pessoas que tinha perdido. Para batalhas, para assassinatos, para doenças. Ser um Caçador de Sombras, ele sabia, significava ser íntimo da morte.
Mas e daí, ser humano era assim também.
Um dia ele perderia Clary e Isabelle, ou elas o perderiam. Nada poderia impedir isso. Então qual era o sentido?, perguntara ele a Catarina, mas sabia muito bem. O sentido não era você tentar viver para sempre, o sentido era que você viveu, e fez tudo ao alcance para viver bem. O sentido eram as escolhas que você fazia e as pessoas que amava."
Simon, p. 501-502
Olá Carolina!!
ResponderExcluirArrasou no post, amei, amei!!
Qro mto ler os livros da Cassandra, não vejo a hora...
Anotei as dicas e mais ansiosa ainda esperando mais novidades...
Bjs
Oi,só assisti a série é gostei bastante. Já sei que é bem difrente dos livros, mas pretendo começar.
ResponderExcluirNão gosto muito do Simon da série, espero que seja diferente nos livros.
Olá !
ResponderExcluirLi a série inteira e sempre gostei do Simon (mais ou menos )
E adorei saber sobre os contos !!
Já está na lista de desejados !
Bjo
Carooooooool
ResponderExcluirEu não sabia dessa história sua da Bienal.
Que tenso!
Eu amo a Cassandra e mesmo você pedindo para eu ler As Peças Infernais antes de acabar Os Instrumentos Mortais, não pude esperar, haha.
Mas agora eu quero ler a série e também A Dama da Meia Noite.
Estou muito curiosa, porque, como você disse: quem não ama o Simon?
<3
Beijooos
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Adorei saber que os contos são narrados pelo Simon melhor personagem na minha opinião adoro ele ah e o Magnus também Deve ser muito bom relembrar esses personagens que nos conquistam, fiquei querendo saber como termina os contos.
ResponderExcluirCarol,
ResponderExcluirVocê vai me matar, eu sei... mas ainda não li nada da Cassandra Clare... Sério!
Fiquei louco pela edição de Instrumentos Mortais. Mas agora estou na pindaíba! hehehe!
Aceito como presente! hahaha!
Beijos,
Danny
Irmãos Livreiros
Não quis ler muito da resenha pois só li Cidade dos ossos. Mas com certeza depois de toda a série um livro desses deve fazer o coração de todos os fãs se aquecerem. Quando li o primeiro livro eu gostei, mas não achei isso tudo não! Espero mudar percepção nos próximos.
ResponderExcluirCarolina!
ResponderExcluirContos escritos pela Cassandra Clare e outros escritores que se referem ao Simon, é bem interessante.
Claro que quero um exemplar desse livro.
Bacana ver você explanar um pouco sobre cada um dos contos.
O livro parece que dá uma visão mais ampla de tudo que aconteceu com o Simon e tudo que ele passou.
Bem curiosa por ler.
cheirinhos
Rudy